Ação judicial xxamina envolvimento de Luísa Mell em caso de resgate de animal em São Paulo
A conhecida ativista teria entrado no imóvel durante uma operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Civil, sem aparentemente ter autorização para fazê-lo.
Por Plox
29/06/2023 13h42 - Atualizado há cerca de 2 anos
Uma situação controversa que se desenrolou em uma mansão abandonada em São Paulo, envolvendo Luísa Mell, ativista dos direitos dos animais, e Margarida Bonetti, conhecida como “A Mulher da Casa Abandonada”, levantou questões legais. A conhecida ativista teria entrado no imóvel durante uma operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Civil, sem aparentemente ter autorização para fazê-lo. Segundo Fábia Oliveira, do Metrópoles, Luísa Mell não possui nenhum cargo público ou título que justificasse sua presença no local.
O Contexto
Margarida Bonetti ganhou o apelido de “A Mulher da Casa Abandonada” após ser retratada em um podcast realizado por Chico Felitti. Ela também ganhou notoriedade internacional por ser procurada pelo FBI devido a alegados crimes cometidos nos Estados Unidos entre as décadas de 1970 e 2000. Margarida, também conhecida como Mari, residia em uma mansão abandonada na cidade de São Paulo em condições consideradas inapropriadas, tanto para ela quanto para seu animal de estimação. O contato de Luísa Mell com Margarida ocorreu quando esta última estava inicialmente sendo tratada pela Justiça como vítima de um quadro de abandono de incapaz, embora o processo tenha sido arquivado por falta de provas.
O Confronto e suas Repercussões
Durante a operação de busca e apreensão, Luísa Mell teria se envolvido em um confronto com Margarida ao tentar resgatar o cachorro que vivia em condições precárias na mansão. Conforme descrito em um inquérito policial, a ativista é acusada de ter tirado à força o animal das mãos de Margarida dentro da residência. Luísa Mell fez uma transmissão ao vivo em suas redes sociais na ocasião e também compartilhou fotos do episódio posteriormente. Esse envolvimento resultou em um pedido para que a Justiça investigasse o caso, incluindo o comportamento de Luísa Mell, que foi descrita como alguém que queria ganhar notoriedade em um caso de grande repercussão pública.
Os Desdobramentos Legais
Luísa Mell alegou que permaneceu do lado de fora da mansão durante a operação e negou qualquer comportamento inadequado. No entanto, no dia 26 de junho, o Ministério Público do Estado de São Paulo informou que o caso se tratava de uma injúria contra uma pessoa idosa e que deveria ser encaminhado para uma vara especializada. A defesa de Luísa Mell solicitou o arquivamento do inquérito e apresentou argumentos, incluindo a ausência de vídeos que comprovas sem suas ações, e alegou que foi Margarida quem agiu de forma agressiva ao puxar o animal, fazendo com que ele caísse no chão. De acordo com a defesa de Mell, Margarida teve que ser contida pelos policiais, e o animal só foi removido do local após ordem da autoridade policial.

Com o caso tendo sido encaminhado para uma vara especializada em crimes contra idosos, resta agora aguardar os próximos passos da Justiça. As ações de Luísa Mell e as circunstâncias em que ela interveio para resgatar o animal de Margarida Bonetti estão no centro de uma investigação que analisará cuidadosamente os fatos e o contexto em que ocorreram.