Aluna de 11 anos agride professora com garrafada no rosto em escola de Minas

Educadora teve o lábio cortado após ser atingida por garrafa jogada por estudante durante discussão em sala de aula

Por Plox

29/06/2025 13h37 - Atualizado há 3 dias

Na tarde da última quinta-feira (26/6), uma professora de 46 anos foi agredida por uma aluna de 11 anos dentro da Escola Estadual Manoel Corrêa, localizada no Bairro Planalto, em Divinópolis, região Centro-Oeste de Minas Gerais.



Imagem Foto: Reprodução



Segundo relatos da Polícia Militar, o incidente ocorreu por volta das 15h30, após uma discussão entre a docente e a estudante. Durante o desentendimento, a aluna arremessou uma garrafa plástica que atingiu diretamente o rosto da professora, causando um corte visível no lábio. Além disso, a estudante segurou com força os braços da educadora e a empurrou contra uma grade, tentando agredi-la novamente. A situação só foi contida com a intervenção de outro professor.



A mãe da aluna, que possui diagnóstico de autismo e Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), compareceu à escola e assumiu os cuidados com a filha. Por ter menos de 12 anos, a estudante não pode ser responsabilizada criminalmente.


A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informou que a direção da escola acionou imediatamente os responsáveis legais da aluna, a Polícia Militar e registrou o caso junto ao Conselho Tutelar. O Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE) da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Divinópolis acompanhará a escola, enquanto a professora será atendida pelo Serviço de Acompanhamento Sociofuncional (SAS), responsável por oferecer suporte emocional a servidores da rede estadual.



Este é o segundo caso de agressão contra professoras registrado em menos de dois meses em Divinópolis. No início de maio, uma adolescente de 13 anos agrediu uma professora e a diretora da Escola Estadual Ilídio da Costa Pereira, no Bairro Alvorada, após insistir em usar o celular em sala de aula, o que é proibido por lei estadual desde 2024. A Justiça manteve a internação provisória da menor, que segue custodiada no Centro Socioeducativo de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, considerando a gravidade das agressões.



Em nota, a SEE/MG reiterou seu repúdio a qualquer tipo de violência no ambiente escolar e destacou que medidas estão sendo tomadas para garantir a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos.


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