Mistério cerca morte de motorista atingido por pedra em rodovia de SP
Peritos consideram improvável que objeto tenha sido lançado por caminhão; pano encontrado junto à pedra intriga policiais
Por Plox
29/06/2025 14h55 - Atualizado há 1 dia
O caso da morte de Antônio Claudinei Castrequini, de 46 anos, após ser atingido por uma pedra que atravessou o para-brisa de seu carro, está cercado de dúvidas. O acidente aconteceu na noite de sexta-feira (27), na Rodovia Elyeser Montenegro Magalhães, em Pontalinda, no interior de São Paulo.

Inicialmente, a suspeita era de que a pedra, com cerca de 15 centímetros e pesando 1,71 quilos, tivesse sido arremessada por um caminhão que passava na pista contrária. No entanto, peritos acionados ao local descartaram essa hipótese, classificando-a como \"incompatível\" com a dinâmica observada.
Um pano encontrado junto à pedra no momento do acidente chamou a atenção da equipe policial e reforçou a desconfiança de que o objeto não estava solto na pista, como se pensava inicialmente. Além disso, não foram localizadas outras pedras nas proximidades que pudessem corroborar essa teoria.
Antônio morreu ainda no local. Dentro do carro, além dele, estavam a esposa, duas filhas — de 20 e 28 anos — e a neta do casal, de apenas nove meses. A bebê sofreu ferimentos leves e foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jales (SP).
Diante da situação, a filha mais velha assumiu a direção e conseguiu parar o veículo no acostamento. À polícia, ela relatou que suspeitou de um caminhão que trafegava no sentido oposto no exato momento em que a pedra atingiu o carro.
A pedra foi recolhida para exames mais detalhados e o corpo de Antônio foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O caminhoneiro, que supostamente poderia estar envolvido, seguiu viagem e ainda não foi localizado.
A ocorrência foi registrada como homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor.
As investigações continuam para esclarecer a verdadeira origem do objeto que causou a tragédia.