Assassino confesso da funcionária do MEC Letícia Sousa Curado, e da funcionária de pizzaria, Genir Pereira de Sousa, o cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto deve ser investigado por suspeita da morte de uma adolescente em 2018. A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) pedirá desarquivamento da investigação que apurou a morte de Caroline Macêdo Santos, na época com 15 anos. O corpo foi encontrado no lago Paranoá e o caso foi tratado como suicídio, já que a garota tinha depressão.
A adolescente era muito amiga da filha de Marinésio, as duas tinham a mesma idade, e moravam próximas. Três meses antes dela desaparecer, o cozinheiro havia proibido a filha de encontrar a amiga, sem nenhum motivo aparente.
Caroline Macêdo era amiga da filha de Marinésio e foi encontrada em lago- Foto: Facebook/Reprodução
No dia em que sumiu, a menina tinha saído de casa dizendo que encontraria na Ponte JK uma pessoa que conheceu pela internet. Depois, não foi mais encontrada. Segundo o padrasto de Caroline, Rosalvo Viegas, era comum Marinésio dar caronas à adolescente, por ser amiga da filha dele. Rosalvo nunca aceitou a hipótese de que a enteada havia suicidado, como apontado pela polícia, pois justifica que quem pula de uma ponte (do lago Paranoá), apresenta hematoma, o que não foi visto no corpo de Caroline. Além disso, o “corpo dela foi encontrado em um lugar que, se você parar o carro, anda cinco metros e chega lá”, disse.
Rosalvo ainda levanta a suspeita: “Creio que pode ter sido o Marinésio quem ofereceu carona, matou a Caroline, e levou até onde ela iria, para não chamar atenção. Inclusive acho até que o quadro de depressão dela pode ter sido causado por abusos anteriores”. Depois que veio a público o assassinato da funcionária do MEC, e a autoria de Marinésio, Rosalvo desconfiou que o cozinheiro teria matado sua enteada. Eder Charneski, delegado adjunto da 10ª DP, segue o raciocínio do padrasto de Caroline, pois “a hipótese é compatível com o modo que Marinésio atacava”.
Atualizada às 15h44