Não perca nenhuma notícia que movimenta o Brasil e sua cidade.
É notícia? tá no Plox
Política
Tabata Amaral e Datena intensificam ataques a Pablo Marçal em campanha eleitoral em SP
Aliança entre PSB e PSDB mira enfraquecer candidatura de Marçal, associando-o ao crime organizado
29/08/2024 às 11:29por Redação Plox
29/08/2024 às 11:29
— por Redação Plox
Compartilhe a notícia:
Durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB) uniram forças para direcionar ataques contra o empresário Pablo Marçal (PRTB), identificado por ambos como um adversário comum a ser "abatido" nas eleições. A coordenação entre os candidatos tem como objetivo minar a candidatura de Marçal, que vem ganhando destaque no cenário eleitoral.
Tabata Amaral Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Acusações e estratégias conjuntas
Recentemente, Tabata Amaral tomou a iniciativa ao compartilhar com Datena um vídeo produzido por sua equipe, onde ela sugere uma ligação entre Marçal e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). No vídeo, Tabata faz insinuações que tentam ligar a imagem de Marçal ao crime organizado, estratégia que visa desestabilizar a campanha do empresário e reverter a crescente popularidade dele entre os eleitores.
Colaboração entre os candidatos
A fim de envolver Datena na campanha contra Marçal, Tabata enviou o vídeo ao apresentador, acompanhando-o de uma mensagem provocativa:
– "Como você é contra o crime organizado, veja o que acha."
Imediatamente após receber o material, Datena entrou em contato com Tabata por telefone. Durante a conversa, ele expressou seu apoio ao conteúdo e solicitou autorização para criar um vídeo próprio, no qual faria ataques diretos a Pablo Marçal. Com o aval de Tabata, Datena rapidamente produziu e divulgou o vídeo, amplificando a ofensiva contra o concorrente.
Contexto eleitoral
A movimentação de Tabata e Datena acontece em um momento delicado da corrida eleitoral, onde Pablo Marçal tem mostrado crescimento significativo nas pesquisas, alcançando uma posição de empate técnico com candidatos como Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), de acordo com dados recentes da Quaest. A tentativa de associar Marçal ao PCC é vista como uma estratégia de alto risco, mas que, se bem-sucedida, pode alterar o cenário eleitoral a favor dos seus adversários.