Mãe é presa suspeita de matar bebê com banana amassada com veneno de rato em SP
Polícia aponta que mãe teria misturado raticida em banana dada ao bebê; Justiça manteve prisão temporária
Por Plox
29/08/2025 18h01 - Atualizado há 3 dias
A tatuadora Giovanna Chiquinelli Marcatto, de 26 anos, foi presa na quarta-feira (27), em São Paulo, suspeita de matar o filho, Dante, de apenas 9 meses, após oferecer à criança uma banana misturada com veneno de rato. O bebê morreu cerca de três horas depois da ingestão. Imagens de circuito interno de um mercado na zona leste da cidade mostram Giovanna comprando veneno de rato na tarde de segunda-feira, 25 de agosto, dois dias antes da morte. Confira as imagens na Live.
De acordo com o 70º Distrito Policial (Vila Ema), que conduz as investigações, a mãe levou o filho ao Hospital Estadual da Vila Alpina no dia 26, alegando que ele “não estava bem”. A morte foi inicialmente registrada como suspeita, mas o exame necroscópico constatou a presença de grande quantidade de veneno nas vísceras do bebê, confirmando o envenenamento.

O laudo médico revelou que a ingestão do raticida aconteceu aproximadamente três horas antes da morte, no mesmo período em que a mãe admitiu ter oferecido a fruta ao filho. A substância usada continha um componente amargante, que, segundo a polícia, reduz a possibilidade de ingestão acidental.

Imagens de câmeras de monitoramento mostraram a tatuadora comprando o produto em um petshop, no dia 25, na região da Vila Independência, onde morava com o bebê. Pouco antes do crime, ela chegou a registrar fotos do filho sorrindo. A partir dessas provas, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) acatou o pedido de prisão temporária por 30 dias.
Na audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (28), a Justiça manteve a prisão da suspeita, que nega envolvimento no crime. Ela foi indiciada por homicídio qualificado. O corpo do bebê foi velado e cremado no cemitério da Vila Alpina na quarta-feira (27).
