Desde 2003, mais de R$ 5,5 bilhões foram fraudados pela Previdência Social

Uma operação conjunta entre a Previdência Social, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal investiga e tenta impedir que quadrilhas atuem

Por Plox

29/09/2019 22h41 - Atualizado há quase 5 anos

Mais de R$ 5,5 bilhões foram fraudados dos cofres públicos por meio da Previdência Social nos últimos 16 anos, ou seja, desde 2003. Uma operação conjunta entre a Previdência Social, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal investiga e tenta impedir que quadrilhas atuem venham a fraudar o patrimônio controlado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Dentre os alvos, estão servidores, advogados, pessoas físicas, falsificadores de documentos e contadores. No total, foram presos 2502 envolvidos, em 613 deflagrações. De janeiro até setembro de 2019, foram economizados acima de R$ 750 milhões. 

Além de prejuízo financeiro, os roubos reduzem a capacidade de atendimento a quem precisa do INSS (foto: Guilherme Araújo/Esp. CB/D.A Press )

Foto: Divulgação

O problema acontece porque os documentos fraudados são muito suscetíveis, sendo que a identificação por biometria é uma maneira de melhor a segurança. “Há um sistema de controle para monitorar a documentação falsa para obter ou sacar benefício que nos permite obter situações em flagrante, mas demora um tempo até que seja realmente comprovado. Além disso, recebemos muitas denúncias que nos ajudam a chegar nos principais casos e derrubar as quadrilhas”, alega o chefe da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Marcelo Henrique de Ávila. Somente em 2019, 254 mil benefícios suspeitos foram anulados em definitivo, gerando economia de R$ 4,4 bilhões por ano.

 O INSS lançou um novo sistema biométrico, no app ‘Meu INSS’, com a impressão digital, para ser possível comprovar os dados pelo celular, o que se mostra confortável e seguro para fazer a prova de vida do cidadão. O sistema foi avaliado em 15 cidades brasileira por 700 pessoas entre agosto e setembro. Todos os cidadãos que recebem benefício do INSS precisa fazer a prova de vida anualmente para continuar recebendo os recursos.
 

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