Menu

Siga o Plox nas Redes Sociais!

Não perca nenhuma notícia que movimenta o Brasil e sua cidade.

É notícia? tá no Plox
Saúde

Saiba quais os 5 mitos sobre doenças cardíacas em crianças

Conceitos errôneos, desde a predisposição genética até os sintomas, dificultam o diagnóstico precoce e o início de tratamento

29/09/2020 às 15:43 por Redação Plox

Celebrado em 29 de setembro, o Dia Mundial do Coração tem como objetivo estimular as pessoas a cuidar da saúde e a controlar os fatores de risco que podem contribuir para as doenças cardiovasculares (DCVs).
 
As DCVs, geralmente, são o resultado do acúmulo de vários fatores, como idade, estilo de vida, dieta e tabagismo. Mas, quando aparecem em crianças, é preciso investigar se o problema está presente desde o nascimento."Neste caso, chamamos as doenças de cardiopatias congênitas. O motivo é que o importante órgão portador de sangue, o coração, não se desenvolveu de maneira normal quando o bebê ainda estava dentro do útero da mãe", esclarece a cardiologista pediatra, Priscila Maruoka.

médicaFoto: Divulgação


 
De acordo com a Federação Mundial do Coração, doenças cardíacas são a principal causa de morte no mundo, atingindo cerca de 17 milhões de pessoas todos os anos. "Em crianças, o diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas é ainda mais crucial. Um defeito cardíaco não diagnosticado pode progredir e se tornar inoperável após alguns meses ou anos, dependendo do problema. Além disso, a prevenção de DCVs, como o infarto e o derrame, se inicia desde a infância, com introdução de hábitos de vida saudáveis", explica a cardiologista.
 
Abaixo, a especialista esclarece os 5 principais mitos sobre doenças cardiovasculares em crianças:
 
MITO 1: DOENÇAS CARDÍACAS SÓ ACONTECEM COM PESSOAS MAIS VELHAS
 
Embora o risco de alguns problemas cardíacos aumente com a idade, as doenças do coração podem afetar qualquer pessoa, de qualquer faixa etária. Alguns casos são congênitos e podem ser diagnosticados logo após o nascimento ou anos depois, quando causam sintomas.
 
MITO 2: OS BURACOS DO CORAÇÃO SE FECHAM À MEDIDA QUE A CRIANÇA CRESCE
 
Também conhecido como sopro cardíaco, esse ruído produzido pelo fluxo de passagem do sangue nas estruturas do coração pode ser dividido em duas categorias: funcional (não apresenta sintomas e é comum em até 50% das crianças saudáveis) ou patológico (associado a defeitos no coração). Grande parte não fecha e a espera pode causar danos irreversíveis aos vasos pulmonares, portanto, é imprescindível consultar um cardiologista pediátrico para analisar em qual categoria o sopro se encaixa e orientar para o tratamento correto.

unnamed (3)Foto: Divulgação / reprodução Freepik


 
MITO 3: O BEBÊ PODE SER OPERADO QUANDO GANHAR PESO DE 10 KG
 
A maioria das crianças com orifícios significativos no coração nunca ganhará peso suficiente até que sejam operadas. Uma criança com um grande buraco no coração, que pesa 4 kg aos cinco meses, provavelmente nunca ganhará 10 kg. Isso se deve ao fato de o coração gastar mais energia tentando mandar sangue suficiente para o corpo todo do que a quantidade de calorias ingerida pela criança. O cirurgião cardíaco pediátrico pode operar um bebê de 2 kg, se necessário.
 
MITO 4: MEU FILHO PASSOU POR UMA CIRURGIA CARDÍACA, MAS EU ACHO QUE ELE SERÁ UM "PACIENTE CARDIOPATA" PARA TODA A VIDA. ELE NÃO PODERÁ CORRER, BRINCAR E FAZER OUTRAS COISAS NORMAIS NA INF NCIA.

Os tipos mais comuns de defeitos cardíacos, se corrigidos a tempo, não afetam a vida após a cirurgia. Embora seja essencial fazer exames periódicos, a vida segue normal, como a de qualquer outra criança.
 
MITO 5: A ATEROSCLEROSE (DEPÓSITO DE GORDURA NOS VASOS) É UMA DOENÇA QUE ACOMETE SOMENTE OS ADULTOS.

Comprovadamente, a doença se inicia na infância. Normalmente, a doença não é descoberta até a adolescência (12-17 anos de idade), mas acaba colocando as crianças em risco de parada cardíaca súbita, colesterol alto e derrames. Na maioria das crianças, as alterações nas artérias são leves e podem ser reduzidas com um estilo de vida saudável.
 

Compartilhar a notícia

Veja também
Ataques de animais peçonhentos mobilizam Bombeiros em quatro cidades de MG em 2025
SAúDE

Ataques de animais peçonhentos mobilizam Bombeiros em quatro cidades de MG em 2025

Ocorrências envolveram escorpião e serpentes; todas as vítimas foram atendidas e encaminhadas às unidades de saúde especializadas

SAúDE

Treze ministros do governo Lula não completaram vacinação contra a Covid-19

Levantamento aponta que membros do alto escalão, incluindo Nísia Trindade, não tomaram dose de reforço recomendada

Ipatinga reforça rede de saúde mental com atendimento nos CAPS
SAúDE

Ipatinga reforça rede de saúde mental com atendimento nos CAPS

Unidades oferecem acolhimento especializado e gratuito para crianças, adolescentes e adultos com transtornos mentais ou dependência química

Justiça barra norma que autorizava farmacêuticos a prescrever medicamentos
SAúDE

Justiça barra norma que autorizava farmacêuticos a prescrever medicamentos

Decisão judicial atendeu ação do Conselho Federal de Medicina contra nova resolução do CFF, que previa permissão para farmacêuticos emitirem receitas

para você
Zema lança pré-candidatura e promete enfrentar PT, Brics e supersalários
POLíTICA

Zema lança pré-candidatura e promete enfrentar PT, Brics e supersalários

Governador de Minas Gerais coloca o lulismo entre os três principais inimigos do país e defende saída do Brasil do bloco internacional

Nathalia
ESPORTES

Jogadora da seleção feminina de vôlei diz apoiar Bolsonaro e recebe alfinetada da ex-namorada

“Sou hétero. Tive uma experiência, mas vi que não era o que eu queria para a minha vida", declarou a atleta após os questionamentos

FAMOSOS

Cantor Leonardo entra na 'lista suja' do trabalho escravo após fiscalização na Fazenda Talismã

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) inclui Leonardo na lista por irregularidades na Fazenda, onde seis trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão.

Banco Central
ECONOMIA

Brasil tem novas regras para pagamento e transferência internacionais

Medidas foram aprovadas pelos CMN e Banco Central