POLíTICA
Lula se reúne com ministro para tratar da operação policial mais violenta no Rio de Janeiro
Presidente e ministro analisam ofensiva nos complexos da Penha e Alemão, que deixou cerca de 120 mortos e repercute em todo o país
Moradores do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, levaram 72 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, durante a madrugada desta quarta-feira (29). A ação ocorreu no dia seguinte à operação policial considerada a mais letal da história do estado.
O total de falecimentos atinge 130 indivíduos
Foto: Reprodução / CNN.
Desde terça-feira (28), o número de mortos confirmados chega a pelo menos 130. Segundo informações divulgadas pelo governo do estado ainda na terça, eram 64 mortos — sendo quatro deles policiais civis e militares.
Na manhã de quarta, o governador afirmou oficialmente que são 58 mortos, com 54 classificados como criminosos. Não foi esclarecido o motivo da diferença entre os números anunciados em cada dia. Os corpos levados por moradores para a praça em Penha não foram incluídos no balanço oficial divulgado até o momento. O secretário da Polícia Militar ressaltou essa ausência nas estatísticas e indicou que uma perícia será realizada para determinar se essas mortes têm relação direta com a operação.
Conforme apuração, os corpos recolhidos da mata estariam todos na região da Vacaria, na Serra da Misericórdia — área de intensos conflitos entre policiais e traficantes durante a megaoperação. Ainda não há confirmação oficial sobre quantas dessas mortes ocorreram em confronto direto com as forças de segurança.
O governador declarou considerar a ação policial um "sucesso" e afirmou que apenas os quatro policiais mortos são reconhecidos como "vítimas" neste episódio. Ele também disse que a contagem oficial de corpos só ocorre após a entrada dos mesmos no Instituto Médico Legal, ressaltando a responsabilidade da Polícia Civil na identificação dos envolvidos. Segundo o governador, balanços só serão divulgados após o registro desses corpos no IML.
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