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Polícia
Pai inventa tumor no filho e aplica golpe em igrejas de MG
Trio arrecadou dinheiro de fiéis simulando tratamento de adolescente, que confessou a mentira ao ser abordado pela Polícia Militar na BR-365.
29/10/2025 às 06:40por Redação Plox
29/10/2025 às 06:40
— por Redação Plox
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Fiéis de pelo menos três igrejas em Patos de Minas, na região do Alto Paranaíba, foram vítimas de um golpe que mobilizou uma quantia de R$ 100 mil supostamente destinada ao tratamento do filho de um homem, que alegava que o adolescente tinha um tumor no cérebro.
Panfleto utilizado pelo rapaz
Foto: Reprodução
No veículo do homem, havia uma cadeira de rodas e dinheiro
Foto: Polícia Militar
Estratégia de engano mobilizou fieis e familiares
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), o homem chegava às igrejas com seus dois filhos, um de 12 e outro de 22 anos, para pedir doações. Ele afirmava que precisava de recursos para custear uma cirurgia em São Paulo, distribuindo panfletos com dados de PIX e utilizando o sistema de som dos templos. O filho mais velho era responsável pela conta bancária indicada para o recebimento das doações.
Os suspeitos se apresentavam como autorizados pelos líderes religiosos das paróquias, versão desmentida posteriormente pelos próprios representantes das igrejas. O nome dos envolvidos não foi divulgado.
Abordagem e confissão durante a prisão
A abordagem aconteceu na BR-365, em Buritizeiro, no Norte de Minas, após a PM receber denúncia dos militares de Patos de Minas sobre a circulação do grupo. Durante a ação, foram localizados panfletos com informações de doação, uma cadeira de rodas, R$ 5.975 em dinheiro e laudos médicos falsificados.
O homem insistiu para as autoridades que o adolescente estava doente e não conseguia se locomover. Porém, ao pedirem para o menino descer do veículo, ele caminhou normalmente, o que levantou a suspeita dos policiais.
Na sequência, o adolescente contou que seguia as orientações do pai para simular a doença e enganar os frequentadores das igrejas.
Atuação em outras cidades e antecedentes criminais
Segundo a PM, o homem revelou que já havia usado o mesmo golpe em outras cidades e admitiu ter retirado os filhos da escola dez dias antes. A corporação informou também que ele possui passagem anterior por estelionato em outro estado, onde utilizou outro filho, atualmente com 17 anos, em crimes parecidos.
Desfecho e consequências para os envolvidos
O Conselho Tutelar acompanhou toda a ocorrência e prestou assistência às crianças envolvidas. O pai e o filho de 22 anos foram encaminhados à delegacia, enquanto o dinheiro, os documentos falsos, o carro e a cadeira de rodas foram apreendidos.
Segundo nota da Polícia Civil, o homem deve responder por estelionato, abandono intelectual e corrupção ou facilitação para corrupção de menores de 18 anos. Já o filho mais velho prestou depoimento e foi liberado.
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