POLíTICA
Lula se reúne com ministro para tratar da operação policial mais violenta no Rio de Janeiro
Presidente e ministro analisam ofensiva nos complexos da Penha e Alemão, que deixou cerca de 120 mortos e repercute em todo o país
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou nesta quarta-feira (29) que a Operação Contenção foi considerada bem-sucedida e que apenas policiais morreram durante a ação nas comunidades.
Segundo Castro, a operação representou um marco no combate à criminalidade e as únicas vítimas fatais do confronto foram os agentes da Polícia Civil e da Polícia Militar. Em entrevista concedida no Palácio Guanabara, o governador se solidarizou com as famílias dos policiais mortos e destacou a atuação das forças de segurança.
O governador do Rio, Cláudio Castro, afirmou nesta quarta-feira (29) que a Operação Contenção foi bem-sucedida e que os únicos falecidos durante os confrontos foram os policiais.
Foto: Agência Brasil
Temos muita tranquilidade de defender o que foi feito ontem. Queria me solidarizar com as famílias dos quatro guerreiros que deram a vida para libertar a população. Eles foram as verdadeiras quatro vítimas. De vítima ontem, só tivemos os policiais. – Cláudio Castro
Castro explicou que acredita que todas as vítimas dos confrontos eram criminosos, argumentando que o conflito aconteceu em área de mata e não havia pessoas circulando pelo local durante a ação. Ele ainda classificou os mortos como integrantes do crime organizado e defendeu a operação realizada pelas polícias.
O governador confirmou que o número oficial de mortos na ação era de 58, incluindo dois policiais civis e dois policiais militares. Contudo, sinalizou que esse dado ainda pode sofrer alterações. O número contradiz o informado anteriormente pelo governo, que falava em 64 mortos, incluindo os agentes de segurança.
Castro não comentou relatos de que moradores da região teriam retirado cerca de 60 corpos da área de mata após o término da operação policial, considerada a mais letal da história do estado.
A operação provocou momentos de tensão para os moradores da cidade. Milhares de pessoas enfrentaram dificuldades para voltar para casa diante dos bloqueios em importantes vias e precisaram se abrigar dos intensos tiroteios.
O Rio de Janeiro segue como centro dos desafios de segurança pública que atingem o país.
Especialistas ouvidos pela imprensa destacaram que a operação não atingiu o objetivo de conter o crime organizado e provocou consequências negativas. A professora Jacqueline Muniz, do Departamento de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), considerou a operação "amadora" e uma "lambança político-operacional". Movimentos populares e entidades de favelas também se manifestaram, ressaltando que a segurança não deve ser promovida por meio de violência.
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