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O Senado dos Estados Unidos aprovou, na noite desta terça-feira (28), um projeto de lei que prevê a anulação das tarifas impostas pelo presidente Donald Trump a produtos brasileiros como petróleo, café e suco de laranja.
Lula e Trump se reúnem na Malásia
Foto: Ricardo Stuckert/Agência Brasil
Apesar do sinal verde no Senado, a proposta de autoria do senador democrata Tim Kaine, da Virgínia, encontra obstáculos para avançar. O texto precisa ainda passar pela Câmara dos Deputados, de maioria republicana, onde novas regras permitem à liderança bloqueá-lo quando trata de tarifas.
Além disso, o presidente Trump tem o poder de vetar a proposta caso chegue ao seu gabinete.
Para o senador Kaine, as votações servem para pressionar um debate sobre os impactos econômicos negativos das tarifas. A medida é vista principalmente como simbólica, demonstrando a insatisfação no Congresso com a política tarifária vigente.
A iniciativa também testou o posicionamento dos senadores republicanos frente à política comercial de Trump. O projeto propõe revogar o estado de emergência nacional, usado pelo presidente para impor tarifas de até 50% a produtos brasileiros desde agosto.
A aprovação por 52 a 48 evidenciou resistência dentro do próprio Partido Republicano, já que cinco senadores republicanos votaram a favor ao lado dos democratas. Votaram pela aprovação Susan Collins (Maine), Mitch McConnell (Kentucky), Lisa Murkowski (Alasca), Rand Paul (Kentucky) e Thom Tillis (Carolina do Norte).
Nos bastidores, aliados de Trump têm manifestado desconforto com a política comercial do governo, especialmente diante do atual cenário de instabilidade econômica. O Escritório de Orçamento do Congresso apontou recentemente que as tarifas contribuem para o aumento do desemprego, da inflação e para a redução do crescimento econômico ainda este ano.
Segundo a Associated Press, o senador Tim Kaine planeja apresentar novas resoluções para suspender tarifas de importação impostas a outros países, como o Canadá, nos próximos dias.
A aprovação do projeto no Senado coincide com avanços no diálogo entre Brasil e Estados Unidos. No último domingo (26), os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump se encontraram na Malásia e discutiram, por cerca de 45 minutos, possíveis caminhos para a redução das tarifas.
O que importa em uma negociação é olhar para o futuro. A gente não quer confusão, quer resultado. – Lula
Trump também se manifestou sobre o encontro, reconhecendo que foi positivo, mas ponderando que isso não garante um acordo imediato. Segundo ele, "eles gostariam de fazer um acordo. Vamos ver, agora mesmo estão pagando cerca de 50% de tarifa."
Após a reunião presidencial, representantes comerciais dos dois países deram início a conversas formais já na segunda-feira (27). Entre os participantes estavam o chanceler Mauro Vieira, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Rosa, e o embaixador Audo Faleiro. O grupo definiu um calendário de reuniões voltadas aos setores mais impactados.
O vice-presidente Geraldo Alckmin informou que ainda não há uma nova data estabelecida para os próximos encontros. Lula revelou abertura para negociar diferentes temas, de minerais estratégicos a açúcar e etanol, e sugeriu a suspensão temporária das tarifas, prática já adotada em negociações com México e Canadá.
O governo brasileiro contestou a justificativa dos Estados Unidos para impor as tarifas. Lula apresentou a Trump um documento que aponta um superávit acumulado de US$ 410 bilhões dos Estados Unidos na balança comercial com o Brasil nos últimos 15 anos.
No G20, só três países têm superávit com os EUA: Brasil, Reino Unido e Austrália. – Lula
O clima entre os líderes foi descrito como cordial, e houve até cogitação de visitas recíprocas, sem data prevista.
Energizadas pelo novo diálogo, entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Amcham consideraram as reuniões um avanço nas relações bilaterais. O setor produtivo vê chance real de acordo nas próximas semanas.
Esperamos concluir em pouco tempo uma negociação bilateral que trate dos setores afetados. – Vieira
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