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A Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa) mantém a investigação sobre o surto de contaminação registrado no Hospital Santa Rita, em Vitória. Até terça-feira (28), o número de casos suspeitos sob análise chegava a 69, incluindo funcionários, pacientes e acompanhantes, com oito pacientes entre os investigados.
Testes realizados no Lacen para identificação de enfermidades
Foto: Divulgação/SESA
O episódio teve início quando profissionais da ala oncológica do hospital apresentaram sintomas semelhantes aos de gripe. Esses sintomas progrediram rapidamente para quadros de pneumonia, levantando suspeitas de que a causa pudesse estar relacionada ao ambiente hospitalar – possivelmente a falhas no sistema de água ou no ar-condicionado.
O Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES) analisa amostras coletadas para identificar a origem do surto, testando mais de 300 patógenos entre vírus, fungos e bactérias.
Os sintomas intensos apareceram em 13 de outubro, quando profissionais do hospital relataram febre alta, dores no corpo e dificuldade para respirar. Nos dias seguintes, os sintomas evoluíram para dor torácica, exigindo exames de imagem e reforçando o alerta sobre um quadro atípico entre os trabalhadores da unidade.
Em 20 de outubro, a Sesa foi oficialmente informada sobre o surto e enviou uma equipe de vigilância para coletar amostras e avaliar o ambiente hospitalar, com 14 internações confirmadas naquele momento.
No dia 22, como medida preventiva, a ala oncológica foi isolada e pacientes transferidos para outros setores, enquanto seguia a coleta de amostras de água, ar, roupas de cama e superfícies.
No dia seguinte, a Sesa emitiu recomendações técnicas para reforçar os protocolos de segurança, especialmente no atendimento e internação dos funcionários do hospital afetados.
Em 24 de outubro, a investigação sobre uma possível contaminação biológica foi confirmada oficialmente. As principais hipóteses passaram a envolver bactérias ou fungos de provável origem em sistemas de água ou ar-condicionado. Até aquele momento, a secretaria já esclarecia que nenhum paciente oncológico havia sido contaminado.
No sábado (25), a quantidade de casos confirmados chegou a 26 e, de acordo com informações do hospital e da Sesa, não havia registro de transmissão interpessoal – reforçando a hipótese de contaminação ambiental. Apesar do surgimento dos casos, as atividades e cirurgias eletivas seguiram acontecendo, com alguns adiamentos por precaução.
O domingo (26) registrou mais 12 novos casos suspeitos, totalizando 33 funcionários infectados. Dentre os casos recentes, dois pacientes estavam em UTI e dez em enfermarias. O hospital reforçou a colaboração com autoridades de saúde, assegurando a estabilidade dos pacientes oncológicos.
No dia 27, equipes do Ministério da Saúde chegaram a Vitória para atuar em conjunto com a Sesa numa sala de situação montada no hospital. Amostras dos infectados foram encaminhadas à Fiocruz, no Rio de Janeiro, para análise. Um dos três centros cirúrgicos do Hospital Santa Rita foi fechado. Em paralelo, foi aberta uma apuração administrativa para avaliar eventuais responsabilidades do hospital, exigindo documentos sobre rotinas de higienização, manutenção dos sistemas de água, ar-condicionado e planos de contingência. Exames laboratoriais continuam em andamento.
Segundo as autoridades, diversos vírus já foram descartados, incluindo Covid-19 e Influenza A e B. Não há novos registros de contaminação desde o dia 22.
Em 28 de outubro, o número de casos suspeitos aumentou 43%, saltando de 48 para 69. O crescimento foi atribuído a novos critérios de notificação adotados pelo Ministério da Saúde, que reclassificou casos antigos dentro do hospital. Dentre os casos mais graves, cinco pessoas seguem na UTI, incluindo um paciente oncológico.
A ala oncológica permanece isolada e as investigações continuam focando em causas ambientais, sem identificação do agente causador até o momento.
O Hospital Santa Rita, referência em tratamento de câncer e atendimento a redes pública e privada, será alvo de sindicância para apurar responsabilidades. O Ministério da Saúde acompanha o caso e recebe amostras para análise na Fiocruz.
Nós vamos apurar se houve sim alguma falha do hospital, se houve alguma demora que dificultou a identificação ou que gerou, por exemplo, uma piora do quadro clínico desses pacientes – Secretário estadual de Saúde, Tyago Hoffmann
Até o momento, a principal hipótese é a contaminação ambiental, mas a identificação do agente causador ainda depende de exames laboratoriais. A Sesa mantém acompanhamento diário e reforça a busca pela conclusão do caso.
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