Sete anos após tragédia, Chapecoense e sua torcida ainda lidam com as marcas do acidente
Comunidade de Chapecó relembra o acidente aéreo de 2016 que vitimou 71 pessoas, incluindo jogadores e dirigentes do clube.
Por Plox
29/11/2023 07h58 - Atualizado há mais de 1 ano
Na madrugada de 29 de novembro de 2016, a cidade de Chapecó, em Santa Catarina, foi abalada pela notícia do acidente do voo LaMia 2933. O avião, que transportava jogadores da Chapecoense para a final da Sul-Americana em Medellín, Colômbia, caiu e vitimou 71 pessoas, entre atletas, dirigentes e jornalistas. Apenas seis das 77 pessoas a bordo sobreviveram.

Reações Imediatas ao Desastre
Gabriela Conrado, torcedora da Chapecoense, e Eduardo Florão, jornalista que cobre o clube, recordam o choque ao receber a notícia. Florão foi informado pelo pai, também jornalista, que por sorte não estava no voo. Gabriela foi acordada pela ligação de uma amiga e se juntou a outros torcedores na Arena Condá, em busca de informações e consolo.
Sobreviventes e Lembranças da Tragédia
Dos membros da delegação da Chapecoense no voo, apenas três sobreviveram: Alan Ruschel, Neto e Jackson Follmann. Follmann recordou o silêncio assustador e a desesperação antes do impacto.
Sete Anos Depois: Cicatrizes e Resiliência
Sete anos se passaram, mas as marcas do acidente ainda são profundas em Chapecó. A comunidade luta para lidar com a perda e a dor, enquanto tenta seguir em frente. O jornalista Florão descreve a situação como um "luto coletivo", onde a tragédia permanece como uma lembrança dolorosa. Gabriela Conrado reflete sobre a dificuldade de cicatrizar a ferida aberta pelo acidente.
Chapecoense Hoje: Luta e Esperança
A Chapecoense, que em 2016 estava no auge, disputando uma final internacional, enfrentou recentemente o desafio de evitar o rebaixamento para a Série C. A salvação veio com uma vitória sobre o Vitória, e Gabriela Conrado celebrou a permanência do time na Série B, evidenciando o apoio contínuo da comunidade ao clube.