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Saúde
Infectologista alerta: Brasil perdeu chance de erradicar Aedes aegypti
Especialista defende investimento em vacina e pesquisas como alternativa para combate às arboviroses
30/01/2024 às 13:13por Redação Plox
30/01/2024 às 13:13
— por Redação Plox
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O infectologista Antonio Carlos Bandeira, especialista em saúde pública, expressou preocupação com o aumento significativo de casos de dengue e outras arboviroses no Brasil. Em entrevista à Agência Brasil, Bandeira enfatizou o papel das mudanças climáticas e do desmantelamento das estratégias de vigilância como fatores cruciais no agravamento da situação. Ele ressaltou a necessidade de medidas proativas, incluindo o uso de larvicidas e fumacê, para controlar a disseminação do Aedes aegypti.
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Retorno do Sorotipo 3 da Dengue O ressurgimento do sorotipo 3 da dengue, que não circulava de forma epidêmica há mais de 15 anos, foi destacado por Bandeira como um fator adicional de preocupação. Ele explicou que, independentemente do sorotipo, a grande quantidade de casos de dengue pode resultar em complicações graves e aumento do número de óbitos.
Possibilidade de Erradicação do Aedes aegypti Sobre a erradicação do Aedes aegypti, Bandeira foi categórico ao afirmar que não é mais possível alcançar esse objetivo. Segundo ele, o mosquito, que já foi erradicado do território brasileiro na década de 1950, agora está firmemente estabelecido e sua eliminação é inviável. Ele enfatizou a necessidade de investir em pesquisa e desenvolvimento de vacinas como uma solução viável.
Importância da Pesquisa e Ação nas Favelas O infectologista também defendeu a importância de investir em pesquisa nacional para encontrar soluções adaptadas às necessidades locais. Ele apontou para a necessidade de ações efetivas nas favelas, onde a densidade populacional e as condições sanitárias contribuem para a proliferação do Aedes aegypti e outras doenças. Bandeira sugeriu um investimento significativo para urbanizar essas áreas, proporcionando saneamento básico e facilitando ações de saúde pública.
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.
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