Moraes dá início ao processo para extradição de Alexandre Ramagem dos EUA ao Brasil
Ministro do STF aciona Ministério da Justiça para formalizar pedido de extradição do deputado, condenado a mais de 16 anos de prisão e foragido há cerca de um mês
Segundo dados recentes do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2021, divulgados pelo Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mais da metade das crianças brasileiras no segundo ano do Ensino Fundamental da rede pública ainda não aprenderam a ler e escrever. O estudo aponta que 56% dessas crianças não foram alfabetizadas na idade apropriada, um problema agravado pela pandemia da Covid-19.
Antes da crise sanitária, o Brasil já enfrentava desafios significativos na alfabetização, com quase 40% das crianças no segundo ano do ensino fundamental sem as habilidades básicas de leitura e escrita. A pandemia exacerbou a situação, reduzindo os dias letivos e limitando o acesso a materiais educacionais e à orientação profissional necessária.

Júlia Ribeiro, oficial de Educação do Unicef, destaca a importância crítica da alfabetização na trajetória educacional e no desenvolvimento futuro das crianças e adolescentes. A perda de aprendizagem nesta fase pode afetar não apenas o desempenho acadêmico, mas também ter repercussões ao longo da vida.
Em resposta a essa crise educacional, um programa em parceria com estados e municípios foi implementado, visando garantir que todas as crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao final do segundo ano do Ensino Fundamental. Além disso, o programa inclui estratégias para recuperar o aprendizado das crianças do 3º, 4º e 5º ano que foram prejudicadas pela pandemia.