Polícia prende suspeito de assassinato brutal a golpes de enxada em Açucena

Após uma intensa investigação, a Polícia Civil de Açucena prendeu, no fim da tarde desta quarta-feira (29), Keilanderson Inácio Ferreira, conhecido como Babão, de 36 anos. Ele é apontado como o principal responsável pelo assassinato brutal do soldador e montador Victor Pereira Magalhães, de 31 anos, ocorrido em 23 de janeiro.

Em conversa com o Plox, o delegado João Luiz Martins Barbosa, titular da Delegacia de Açucena, explicou que a prisão também teve o objetivo de evitar possíveis retaliações e vingança, uma vez que o crime gerou intensa repercussão.

O delegado informou que o inquérito está em estágio avançado, com diversas testemunhas já ouvidas. "Encontramos elementos para pedir à Justiça o mandado de prisão, que foi expedido e, nesta quarta-feira, o investigado foi preso pela equipe da Delegacia de Açucena, composta por uma investigadora, um escrivão e por mim", declarou.

Com isso, Babão foi recolhido ao presídio de Açucena, onde agora responderá pelo crime, que causou forte comoção no distrito de Naquinho.

O crime que abalou Naquinho

Nesta quinta-feira (30), completa-se uma semana desde que o distrito de Naque-Nanuque (conhecido como Naquinho) foi palco do assassinato de Victor Magalhães, morto de forma brutal a golpes de enxada. O crime aconteceu na rua São José, em plena luz do dia, e diante de várias testemunhas. O impacto da violência deixou a população local consternada.

Victor era pai solteiro e deixou um filho de 10 anos. Horas antes do homicídio, a criança chegou a estar no mesmo bar onde o pai se encontrava, mas já havia saído quando o desentendimento fatal ocorreu.

Dinâmica do homicídio

A versão inicial repassada à Polícia Militar no dia do crime aponta que a vítima e o suspeito discutiram após Victor acusar Babão de furto. Em meio à briga, Victor teria agredido o lavrador com tacos de sinuca. Babão, então, pegou uma enxada que utilizava para capinar um lote próximo e desferiu três golpes violentos na vítima, arrancando partes de seu crânio.

Após cometer o crime, o suspeito fugiu do local e não foi localizado de imediato pela polícia.

Investigação e captura

O delegado João Luiz reforça que a polícia nunca interrompeu as investigações e que a divulgação de informações só foi feita após a expedição do mandado de prisão, para não comprometer a operação. O trabalho minucioso da equipe resultou na captura do suspeito, que agora está à disposição da Justiça.