Hospital Márcio Cunha celebra 60 anos

Com mais de cinco décadas de história, hospital referência em Minas Gerais reforça compromisso com a saúde de qualidade e cuidado humanizado

Por Plox

30/04/2025 11h34 - Atualizado há 7 dias

O Hospital Márcio Cunha (HMC), administrado pela Fundação São Francisco Xavier, chega aos seus 60 anos neste 1º de maio, marcando seis décadas de dedicação à saúde da população do Vale do Aço e de Minas Gerais. Ao longo desse tempo, a instituição se consolidou como uma referência em qualidade, tecnologia e atendimento humanizado, sendo responsável por cerca de 70% dos atendimentos via SUS.


Imagem Foto: Divulgação


Somente em 2024, o hospital ficou entre os maiores do estado em internações e partos realizados pelo SUS, ocupando o 7º e o 3º lugar, respectivamente. Com um modelo de gestão voltado para segurança do paciente e inovação, o HMC mantém o selo ONA III — nível máximo de acreditação da Organização Nacional de Acreditação — e está entre os melhores do Brasil segundo a revista Newsweek, ocupando a 6ª posição em Minas e a 27ª no ranking nacional.


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A estrutura do hospital se destaca pelos 558 leitos distribuídos entre três unidades — sendo uma delas exclusiva para o tratamento oncológico — e pelo atendimento a uma população superior a 1,6 milhão de pessoas em 87 municípios. Em um único ano, são mais de 36 mil internações, 18 mil cirurgias, 5.200 partos e cerca de 44 mil sessões de hemodiálise. Na unidade de oncologia, os dados também impressionam: foram 18 mil sessões de radioterapia e 33 mil de quimioterapia.


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A história do HMC começa em 1965, fruto de uma união entre esforços públicos e privados, com uma inauguração que contou com a presença de líderes importantes da época, como o então presidente Castelo Branco e o governador Magalhães Pinto. Inicialmente com 50 leitos, a instituição rapidamente expandiu suas fronteiras para além de Ipatinga, tornando-se uma referência nacional em alta complexidade.


Ao longo das décadas, o hospital passou por marcos importantes, como a criação da Fundação São Francisco Xavier em 1969, a verticalização da estrutura nos anos 1970 e a ampliação dos serviços durante os anos 1980 e 1990, incluindo maternidade, UTI, tomografia, e o primeiro transplante renal da região. No início dos anos 2000, foi implantado o programa de residência médica e serviços como hemodinâmica e ressonância magnética.


Em 2003, o HMC se tornou o primeiro hospital do Brasil a receber a acreditação ONA III. Em 2004, foi inaugurada a Unidade II, com mais de 7 mil m² de área construída, ampliando os serviços com UTIs, centro cirúrgico, diagnóstico por imagem e ambulatórios. Em 2005, veio a primeira cirurgia cardíaca do Vale do Aço. O hospital também investiu em infraestrutura, com o Plano Diretor de Obras e a criação de 70 novos leitos.


Nos anos seguintes, o HMC expandiu ainda mais seus serviços com a incorporação do Centro de Oncologia (COR), novos certificados internacionais como o HIMSS Estágio 7 — o primeiro hospital filantrópico do Brasil a alcançar esse nível digital —, além da criação de serviços voltados para oncologia pediátrica e neonatologia. Durante a pandemia de Covid-19, a instituição mostrou resiliência e capacidade de resposta ao abrir leitos dedicados e reestruturar setores para atender os infectados com agilidade.


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Em 2024, o hospital introduziu o exame PET-CT, capaz de oferecer imagens de alta precisão para diagnósticos de câncer e outras doenças complexas. E esse avanço é apenas mais um capítulo na trajetória que continua sendo escrita por uma equipe de mais de 500 médicos em 58 especialidades, todos comprometidos com a excelência e a humanização.


A história do morador de Periquito, Nereu Júnior, é um exemplo vivo da missão do HMC. Após enfrentar uma pancreatite grave, ele passou por cirurgias e ficou 80 dias na UTI da instituição.
“Eu sou um milagre de Deus. Ele usou cada médico, cada profissional, para cuidar de mim. E o Hospital Márcio Cunha me acolheu de um jeito que nunca vou esquecer”,

relatou emocionado. Ele destacou a dedicação dos profissionais de todas as áreas, desde a limpeza até a fisioterapia, dizendo que foram tratados como amigos e parte de uma família.O diretor-presidente da Fundação São Francisco Xavier, Flaviano Feu Ventorim, celebrou a data com orgulho:
“Desde nossa fundação, muita coisa mudou, mas nossa missão permanece inabalável: cuidar com excelência, humanidade e responsabilidade”

Ele agradeceu aos colaboradores e à comunidade pela confiança e parceria ao longo dos anos.Por fim, o diretor de Negócios do HMC, Eduardo Blanski, reforçou o papel do hospital no sistema de saúde da região:
“Que esse marco sirva de inspiração para todos e que continuemos a levar o que há de melhor na saúde para cada um de nossos pacientes, aplicando o conhecimento de forma competente e humanizada”

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Com seis décadas de serviços prestados, o Hospital Márcio Cunha segue como símbolo de saúde de qualidade, compromisso social e esperança para milhares de pessoas em Minas Gerais e em todo o Brasil.


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