Zema critica ideia de camisa vermelha da seleção e menciona MST

Governador de Minas se posiciona nas redes sociais contra possível mudança no uniforme da seleção e aproveita para exaltar o agronegócio mineiro

Por Plox

30/04/2025 09h18 - Atualizado há 1 dia

Na noite desta terça-feira (29), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se pronunciou nas redes sociais sobre a polêmica envolvendo uma suposta nova camisa vermelha da seleção brasileira de futebol. A controvérsia surgiu na segunda-feira (28), quando um site inglês divulgou a informação, que, embora não confirmada pela Nike ou pela CBF, rapidamente gerou forte repercussão entre políticos e internautas.


Imagem Foto: Redes sociais


Zema se juntou ao debate já no segundo dia da polêmica e aproveitou a ocasião para defender o agronegócio mineiro e se posicionar contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “A camisa da nossa seleção nunca será vermelha e o nosso Brasil também não. O MST passou invadindo terra e bloqueando estradas, mas aqui em Minas não. Aqui nós tivemos o abril verde, dando proteção para quem produz e batendo recorde de exportação. Só nos quatro primeiros meses do ano, o agro exportou 4,5 bilhões de dólares”, afirmou o governador em sua publicação.



O governador usou o momento para destacar conquistas recentes do setor agropecuário no estado e associar a cor vermelha ao MST e ao governo federal, numa fala que também ressoa com seus possíveis planos para disputar as eleições presidenciais de 2026. Ele é apontado como um dos nomes cotados para concorrer contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pode buscar a reeleição.


A postagem de Zema segue a linha de outros políticos mineiros, como o senador Cleitinho (Republicanos), que foi um dos primeiros a reagir à possível mudança no uniforme. Cleitinho chegou a ameaçar abrir uma CPI contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sugerindo que a troca de cores poderia ter motivações políticas, especialmente por ocorrer em um ano eleitoral.


Em nota divulgada na noite desta terça-feira (29), a CBF negou que haja qualquer decisão oficial sobre a adoção de uma nova camisa vermelha. A entidade esclareceu que, até o momento, não há definição ou confirmação por parte da Nike, patrocinadora da seleção.


A polêmica continua alimentando discussões nas redes sociais e entre lideranças políticas, demonstrando o impacto simbólico que a camisa da seleção brasileira ainda possui na esfera pública nacional.


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