Menu

Siga o Plox nas Redes Sociais!

Não perca nenhuma notícia que movimenta o Brasil e sua cidade.

É notícia? tá no Plox
Política

Especialista diz que postura de Janja gera rejeição e atrapalha governo

Publicitário avalia que as bandeiras da primeira-dama agradam minoria e ampliam percepção de governo segmentado

30/05/2025 às 22:47 por Redação Plox

O publicitário Chico Mendez, conhecido por seu trabalho em campanhas políticas de destaque, avaliou o perfil da primeira-dama Janja da Silva e concluiu que suas pautas têm apelo apenas junto a uma minoria dos brasileiros. Essa percepção, segundo ele, contribui para a rejeição enfrentada por Janja e reflete negativamente na imagem do governo federal.


Imagem Foto: Presidência

Durante entrevista ao portal Poder360, Mendez destacou que a postura da esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforça a ideia de uma gestão com foco identitário segmentado, o que, em sua visão, mais prejudica do que fortalece o governo. Um exemplo disso seria a defesa pela regulamentação das redes sociais, pauta prioritária para Janja, inclusive mencionada por ela em uma conversa com o presidente da China, Xi Jinping — episódio que gerou desconforto até entre aliados de Lula.


Mendez argumenta que essa pauta é problemática por tratar de conceitos subjetivos, como o que é verdade ou mentira, frequentemente moldados por interpretações individuais. “Nas redes sociais, o que vale não é o fato, é o afeto”, observou. Ele acredita que a esquerda tende a perder essa disputa no campo da opinião pública, pois muitas pessoas se conectam com conteúdos que fazem sentido para suas vidas, e não necessariamente com a 'verdade factual'.


O publicitário afirmou que regulamentar o que é fato e o que é mentira é um enorme desafio, tanto para o ministro Alexandre de Moraes, como para o Congresso, o Executivo e as big techs. Ele vê a proposta como excessivamente abstrata para ser enquadrada em regras rígidas.


Com experiência nas campanhas vitoriosas de Fernando Pimentel (PT) ao governo de Minas Gerais e de João Doria (PSDB) ao governo de São Paulo, Mendez hoje coordena as redes sociais do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ele acredita que a direita entende melhor a dinâmica emocional das redes sociais e sabe usar isso a seu favor. “A nova direita entra com afeto e o campo progressista entra com um PowerPoint”, ironizou.


Mesmo assim, ele reconhece a importância de punir crimes cometidos no ambiente digital, ressaltando que o país já dispõe de instrumentos legais para isso.


Na entrevista, Mendez também comparou Janja à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Para ele, ambas extrapolaram o papel tradicionalmente simbólico das esposas dos presidentes e passaram a atuar como figuras políticas de destaque. “Elas deixaram de fazer apenas trabalhos sociais para ocupar a linha de frente da política”, concluiu, ponderando que esse fenômeno revela uma nova fase do papel das mulheres na esfera pública.


Compartilhar a notícia

Veja também
Cecília e Chico Ferramenta
POLíTICA

Cecília Ferramenta fala sobre a morte do marido, Chico Ferramenta, à Plox

Chico Ferramenta morreu no começo da tarde desta terça-feira (04), em Ipatinga, onde foi prefeito por três mandato. O funeral será nesta quarta-feira (5)

Lula sugere aliança entre Rodrigo Pacheco e Marília Lopes em Minas
POLíTICA

Lula sugere aliança entre Rodrigo Pacheco e Marília Lopes em Minas

Presidente afirmou que a dupla seria imbatível em disputa pelo governo do estado e revelou já ter sondado o ex-presidente do Senado

(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
POLíTICA

"Governo anuncia medicamentos gratuitos para beneficiários do Bolsa Família e populações indígenas"

A inclusão desses grupos sociais aumentará significativamente a assistência farmacêutica no país, estendendo a abrangência para cerca de 55 milhões de brasileiros.

Alexandre de Moraes adverte bancos sobre obediência a sanções dos EUA
POLíTICA

Alexandre de Moraes adverte bancos sobre obediência a sanções dos EUA

Ministro do STF afirma que instituições brasileiras podem ser punidas se aplicarem internamente sanções impostas pelos EUA