Mineração ilegal rende R$ 52 milhões e leva família à mira da PF em MG

Operação prende um dos três membros de uma família acusada de explorar minério de ferro clandestinamente em propriedades de Catas Altas e Santa Bárbara

Por Plox

30/05/2025 11h16 - Atualizado há 3 dias

Uma operação deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (30) resultou na prisão de um dos três integrantes de uma mesma família, suspeitos de comandar um esquema de extração ilegal de minério de ferro em Minas Gerais.


Imagem Foto:PF/DIVULGAÇÃO


As ações aconteceram simultaneamente nos municípios de Catas Altas e Santa Bárbara, localizados na região Central do estado. Os investigados foram denunciados por crimes ambientais e pela usurpação de bens da União, tendo como base uma denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF).



Durante a operação, autorizada pela 2ª Vara Federal Criminal de Belo Horizonte, a PF cumpriu um mandado de prisão preventiva e outros dois de busca e apreensão. Conforme informado pelas autoridades, o grupo familiar explorava minério de ferro de forma constante e profissional, sem nenhuma licença legal, em uma propriedade pertencente ao patriarca do núcleo.


Além da exploração mineral, a investigação revelou a destruição de vegetação nativa no terreno. Apesar das várias fiscalizações da Polícia Militar Ambiental ao longo dos anos, incluindo autuações e ordens de interrupção da atividade, a extração nunca foi efetivamente paralisada.



O preso foi encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) da Gameleira, em Belo Horizonte, e permanece à disposição da Justiça Federal.


Segundo um laudo pericial, o impacto ambiental e os danos ao patrimônio da União causados pela atividade clandestina alcançam aproximadamente R$ 52 milhões. De acordo com a PF, essa era a principal fonte de renda da família há vários anos.



Se condenados, os três denunciados poderão pegar até seis anos de prisão cada um, considerando a soma das penas previstas pelos crimes investigados.


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