Ambulância, tomografia e exames: jornalista dos EUA recebe tudo de graça no SUS e se surpreende

O jornalista norte-americano Terrence McCoy, correspondente do jornal Washington Post no Brasil, viveu recentemente uma situação de emergência médica que o fez repensar a maneira como enxerga o sistema de saúde. Ao sentir-se mal em sua residência, McCoy foi atendido por uma ambulância do serviço público e levado rapidamente a um hospital.

Foto: Pixabay / Ilustrativo

Com suspeita de convulsão, o profissional passou por uma série de procedimentos: tomografia computadorizada, exames laboratoriais e atendimento no pronto-socorro. Todo o processo foi realizado dentro da rede pública, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com rapidez e atenção dos profissionais envolvidos.

Contudo, o que mais chamou a atenção do jornalista foi o valor da conta: R$ 0,00. Isso mesmo — o atendimento completo, desde a ambulância até os exames mais complexos, foi inteiramente gratuito. Em seu relato, publicado pelo próprio Washington Post, ele comparou a experiência com o que enfrentaria nos Estados Unidos, onde uma situação semelhante poderia facilmente ultrapassar US$ 10 mil, mesmo com seguro saúde.

McCoy destacou que, se estivesse em Nova York, precisaria decidir entre chamar uma ambulância ou pedir um táxi, devido aos custos. No Brasil, segundo ele, sua única preocupação foi com a saúde. Além da gratuidade, o repórter também elogiou a dedicação e humanidade dos profissionais do SUS, mesmo com algumas limitações estruturais enfrentadas pelos hospitais.

A experiência reacendeu o debate sobre saúde pública universal e evidenciou como o modelo brasileiro — que mescla atendimento gratuito e setor privado — ainda oferece uma ampla cobertura, especialmente em emergências.