Gripe aviária é confirmada em sítio de Minas Gerais

Galinha de subsistência testou positivo para H5N1 em propriedade de Esmeraldas; governo descarta impacto na produção comercial

Por Plox

30/07/2025 12h40 - Atualizado há 3 dias

Mais um caso de gripe aviária foi registrado em Minas Gerais. Dessa vez, a confirmação veio de uma propriedade residencial localizada em Esmeraldas, município da região metropolitana do estado. A galinha afetada não pertencia ao setor comercial, sendo criada para subsistência.


Imagem Foto: Reprodução


De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o foco está sendo acompanhado e controlado. A prefeitura de Esmeraldas comunicou, por meio de nota, que já está adotando medidas para apurar e conter a disseminação da influenza aviária. As ações ocorrem em conjunto com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).



Equipes técnicas do IMA atuam na área desde a confirmação do caso, desenvolvendo trabalhos de monitoramento e aplicação de medidas sanitárias, conforme os protocolos estabelecidos pelos órgãos de vigilância animal e saúde pública.


O governo de Minas também afirmou ter adotado todas as ações de vigilância em saúde imediatamente após a identificação do foco. Segundo o Executivo estadual, a varredura realizada nas imediações do caso, com o apoio de agentes de saúde municipais, não encontrou novos registros da doença.



A administração estadual destacou que o caso não compromete a produção avícola nem gera impactos comerciais, uma vez que se trata de criação doméstica. O controle segue o plano de contingência elaborado em 2022 em parceria com o governo federal e o setor produtivo, devido ao avanço da gripe aviária na América do Sul.


As ações preventivas incluem biosseguridade em granjas comerciais, políticas de educação sanitária, vigilância em propriedades de risco, além do cadastro e vistoria de criatórios de subsistência.


Em nota, as autoridades alertam que, embora rara, a transmissão da doença para humanos pode acontecer, especialmente em casos de contato com alta carga viral ou imunidade baixa. Ressaltam ainda que a doença não é transmitida por alimentos bem cozidos. Diante de suspeitas, a população deve contatar uma unidade do IMA.


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