Erika Hilton reage com duras críticas ao pedido de Eduardo Bolsonaro

O embate entre parlamentares ganhou mais um capítulo intenso nesta semana. A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) utilizou suas redes sociais para fazer críticas contundentes ao também deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), depois que veio a público o pedido formalizado por ele ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), solicitando autorização para exercer suas funções parlamentares diretamente dos Estados Unidos. O ofício teria sido protocolado na quinta-feira, dia 28, segundo informações de aliados do parlamentar.

Foto: Câmara dos Deputados

A reação de Hilton foi imediata e incisiva. Ela não poupou palavras ao classificar Eduardo como “verme”, “parasita” e “traidor”. Nas suas publicações, ela acusou o parlamentar de usar sua posição para articular ações contra o próprio país, mesmo estando fora do território nacional. Para Erika, a intenção de Eduardo representa uma ameaça à soberania e ao uso correto dos recursos públicos.

\"O traidor da pátria Eduardo Bolsonaro simplesmente pediu ao presidente da Câmara que não lhe retire o cargo e que continue sendo deputado mesmo estando nos EUA, articulando ataques contra o nosso país. Eduardo Bolsonaro é um verme, um parasita, uma tênia disfarçada de ser humano que quer se alimentar eternamente de um povo que ele mesmo adoece\", escreveu Hilton.

Na mesma sequência de críticas, Erika Hilton defendeu que Eduardo deveria ser considerado um “pária”, “presidiário” e exemplo global de fracasso político. Ela declarou ainda que lutará contra a aprovação de tal autorização na Câmara dos Deputados e deixou claro que, para ela, o futuro político de Eduardo deve ser de isolamento e abandono.

\"Queremos para Eduardo Bolsonaro a degeneração de alguém que, preso numa terra estrangeira, sem acesso aos bens e privilégios que eram pagos pela sociedade brasileira, sendo lentamente abandonado pelos seus aliados, percebe a verdade derradeira: ele nunca mais abraçará seu pai\", concluiu a deputada em tom ácido.

A postagem gerou grande repercussão nas redes sociais e amplia a tensão política entre parlamentares de espectros ideológicos opostos.