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ICMBio investiga morte de botos no Amazonas

Mais de 100 botos encontrados mortos em Tefé; seca histórica e altas temperaturas são suspeitas principais

30/09/2023 às 22:25 por Redação Plox

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) anunciou que está investigando as causas da morte de mais de 100 botos em Tefé, no Amazonas, ocorridas entre a última segunda-feira (23) e sexta-feira (29). A suspeita inicial é que a seca sem precedentes e as altas temperaturas estejam relacionadas ao evento trágico

 

Foto: Miguel Monteiro/Instituto Mamirauá

Ações e Medidas Emergenciais

Para apurar as causas, o ICMBio mobilizou equipes de veterinários e servidores do Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA) e da Divisão de Emergência Ambiental. "Protocolos sanitários foram adotados para a destinação das carcaças. O ICMBio segue reforçando as ações para identificar as causas e, com isso, adotar medidas para proteger as espécies”, destacou o Instituto.

Como precaução, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá aconselhou a população local a evitar contato com as águas do Lago Tefé, onde em alguns pontos a temperatura superou os 39°C.

 

Os Botos como Sentinelas Ambientais

Em conversa com o programa Viva Maria, da Rádio Nacional da Amazônia, Miriam Marmontel, coordenadora do Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos Amazônicos do Mamirauá, ressaltou a importância dos botos como indicadores da saúde do ambiente aquático. “Eles nos deram o alerta e agora a gente tem que ficar atento a isso. A água, que atualmente não está propícia para o boto, também não é propícia para o humano", alertou a pesquisadora.

 

Situação Crítica e Inédita

Miriam também enfatizou a gravidade da situação atual, que é diferente de qualquer evento anterior, mesmo diante de outras secas significantes na Amazônia. “Nunca tínhamos visto algo semelhante", lamentou.

Em resposta à situação, diversas ações estão sendo planejadas, incluindo monitoramento dos animais ainda vivos, busca e recolhimento de carcaças e análises de amostras. Além disso, equipes especializadas estão sendo mobilizadas para o resgate de cetáceos vivos, visando entender e mitigar a situação atual.

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