
Universidade Federal encontra potenciais medicamentos contra a Covid-19
O estudo analisou os efeitos dos medicamentos Remdesivir, alisporivir and Ciclosporina
Uma técnica em enfermagem de 53 anos relatou momentos de desespero após ter sido ferida no braço com uma agulha contaminada com sangue de um bebê diagnosticado com HIV. O caso ocorreu nesta segunda-feira (30), durante um procedimento no Hospital Infantil João Paulo II, no bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A agressora, mãe da criança de apenas três meses, foi presa em flagrante.
Segundo a profissional, o exame do bebê apontou resultado reagente para HIV. No momento da coleta de sangue, a mãe teria atacado a técnica, cravando no braço dela a agulha que já havia sido utilizada na criança.
“Estou vivendo uma situação desesperadora. Agora preciso seguir um tratamento com coquetel antirretroviral por 29 dias para tentar evitar a contaminação pelo vírus da Aids”, disse a servidora.
A funcionária do hospital também denunciou a ausência de segurança e acolhimento no local. De acordo com ela, agressões de pacientes e familiares são frequentes na unidade e há pouco suporte institucional.
“Não temos apoio da chefia, nem estrutura para relatar essas agressões. Nos sentimos desassistidos. Mesmo colegas que presenciam as situações, muitas vezes se omitem”, desabafou.
Durante os plantões noturnos, o sentimento de vulnerabilidade aumenta. “Ficamos muito expostas. Precisamos de orientação e suporte, e não temos a quem recorrer”, afirmou.
Carlos Martins, diretor da Asthemg e do Sindpros, confirmou que casos semelhantes são recorrentes no hospital e criticou a postura da direção. Segundo ele, a servidora agredida precisou buscar apoio policial por conta própria.
“Ela foi sozinha à delegacia, durante a madrugada, para registrar boletim de ocorrência e fazer exame no IML. Tudo isso enquanto iniciava o tratamento preventivo. Faltou acolhimento da instituição”, denunciou Martins.
Ele ainda ressaltou que o sindicato e colegas de trabalho prestaram o suporte necessário, mas que a ausência de ação por parte da Fhemig e da direção do hospital é preocupante.
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) divulgou nota afirmando que está prestando assistência à profissional, com atendimento conforme o protocolo para exposição a material biológico. Segundo a instituição, a servidora foi acolhida pela Coordenação de Saúde e Segurança do Trabalhador.
A direção do hospital colabora com a investigação e a Fhemig reforçou seu repúdio a qualquer forma de violência contra os profissionais da saúde.
Já a Polícia Civil informou que a suspeita, de 25 anos, foi presa em flagrante e teve a prisão ratificada com base no artigo 131 do Código Penal, por tentativa de transmissão de doença grave. A mulher está à disposição da Justiça.
O caso reacende o debate sobre a segurança dos profissionais de saúde e o suporte institucional diante de situações de risco.
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