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Brasileira é uma das vítimas mortas em ataque terrorista na França
Esse ataque ocorreu duas semanas após a decapitação do professor Samuel Paty, na região de Paris
30/10/2020 às 09:43por Redação Plox
30/10/2020 às 09:43
— por Redação Plox
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A brasileira Simone Barreto Silva, de 44 anos, é uma das vítimas mortas a facada na basílica de Notre Dame, em Nice, na França. O ataque ocorreu nessa quinta-feira (29), por volta das 9 horas ( horário da França).
Segundo informações do Consulado Geral do Brasil, a baiana, de Salvador, vivia no país há cerca de 30 anos. Ela deixou três filhos.
Segundo declarações à TV France, feitas por um dos proprietários do restaurante l'Unik, localizado em frente à catedral, a brasileira foi socorrida por seu irmão e um funcionário, quando saiu correndo da igreja toda ensanguentada. "Ela atravessou a rua, toda ensanguentada, e meu irmão e um dos nossos funcionários a recuperaram, a colocaram no interior do restaurante, sem entender nada, e ela dizia que havia um homem armado dentro da igreja".
O comerciante contou ainda que os dois, após salvarem a brasileira, entraram na catedral e se depararam com o homem armado com uma faca e foram ameaçados por ele. Em seguida, correram de volta ao restaurante, de onde acionaram a policia. Simone foi encaminhada para um hospital, onde não resistiu aos ferimentos. Uma das outras vítimas é uma mulher de 60 anos,. Ela foi encontrada na entrada da igreja com um corte profundo na garganta, disse o promotor antiterror francês Jean-François Ricard em uma entrevista coletiva.
Um homem de 55 anos, sacristão da igreja, também morreu com um ferimento fatal na garganta.
O suspeito foi baleado e preso pela polícia francesa. Ele foi hospitalizado em estado crítico e foi identificado pela polícia francesa como Brahim Aouissaoui. O homem é desconhecido dos serviços de inteligência franceses e não constava do arquivo nacional de impressões digitais, de acordo com Jean-François Ricard.
Aouissaoui é natural da Tunísia, segundo o Ministério do Interior da Itália. Uma fonte declarou a um canal de TV que Aouissaoui entrou na Europa em setembro através da ilha de Lampedusa, no sul da Itália.
As autoridades italianas deram-lhe sete dias para deixar o país, mas não foi acompanhado até a fronteira porque não tinha antecedentes criminais, disse o ministério.
O governo brasileiro emitiu uma nota acerca do caso. "O presidente Jair Bolsonaro, em nome de toda a nação brasileira, apresenta suas profundas condolências aos familiares e amigos da cidadã assassinada em Nice, bem como aos das demais vítimas, e estende sua solidariedade ao povo e governo franceses", afirmou em nota o Itamaraty.
"O Brasil expressa seu firme repúdio a toda e qualquer forma de terrorismo, independentemente de sua motivação, e reafirma seu compromisso de trabalhar no combate e erradicação desse flagelo, assim como em favor da liberdade de expressão e da liberdade religiosa em todo o mundo", afirma outro trecho do documento.
Além da brasileira, outras duas pessoas foram mortas pelo assassino, identificado como um terrorista muçulmano. Várias pessoas também ficaram feridas.
Simone era baiana de Salvador/ Foto: redes sociais
Simone era cuidadora de idosos na França. Adepta às religiões afro, muito difundidas entre os baianos, ela já teria organizado com suas irmãs e primas, a Festa de Iemanjá na cidade de Nice.
Simone morreu em decorrência dos ferimentos a faca/ Foto: redes sociais
Esse ataque ocorreu duas semanas após a decapitação do professor Samuel Paty, na região de Paris. A morte do educador criou uma forte
Samuel Paty, tinha 47 anos e foi assassinado no último dia 16 após mostrar caricaturas do profeta Maomé do jornal Charlie Hebdo. O fato ocorreu quando ministrava sobre a liberdade de expressão.
Ele foi decapitado por um terrorista de 18 anos de origem chechena.
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