Deputados criticam exibição de filme com cena de sexo em escola pública do Amapá
Classificação indicativa do longa é de 16 anos; evento gerou polêmica nacional.
Por Plox
30/11/2024 07h51 - Atualizado há 11 dias
Parlamentares estaduais e federais expressaram forte indignação nas redes sociais após a exibição do filme Cidade; Campo para alunos da Escola Barão do Rio Branco, em Macapá (AP). A obra, que inclui uma cena de sexo lésbico, foi apresentada durante a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos, realizada de 19 a 22 de novembro, e tinha classificação indicativa de 16 anos. O episódio provocou reações intensas de políticos e repercussão em todo o país.
Críticas e Ações Parlamentares
Os deputados condenaram o conteúdo exibido para crianças e adolescentes, cobrando explicações das autoridades envolvidas. Muitos apontaram falhas graves na organização e pediram medidas para evitar situações similares em escolas públicas.
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) anunciou que vai acionar o Ministério Público Federal para investigar os responsáveis pela exibição do filme, destacando a falta de aviso sobre a classificação indicativa.
Já o deputado Coronel Assis (União Brasil-MT) classificou o episódio como um "atentado à inocência das crianças" e cobrou respostas imediatas:
"Isso vai contra qualquer princípio de moralidade e ética. Cadê o Ministério Público? Precisamos de ações imediatas!"
O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) também criticou a exibição e revelou que protocolará um requerimento para obter mais informações:
"Esse é o tipo de cultura que o Ministério dos Direitos Humanos está promovendo. Quero entender se o filme foi exibido em sessões voltadas para crianças."
A deputada Silvia Waiâpi (PL-AP), por sua vez, gravou um vídeo repudiando o ocorrido e informou ter enviado documentos para esclarecer os critérios da mostra, além de registrar uma denúncia criminal na delegacia.
Cancelamento e Pedido de Desculpas
Após a polêmica, vídeos gravados durante a exibição, mostrando alunos rindo e gritando na cena controversa, viralizaram nas redes sociais. Em resposta à repercussão, o governo do Amapá cancelou as atividades da mostra no colégio. O Ministério da Cultura admitiu erro na classificação indicativa e pediu desculpas à comunidade escolar.