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A partir de 2025, trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês terão isenção total do Imposto de Renda, uma medida que promete aliviar o bolso de milhões de brasileiros. Ao todo, 26 milhões de contribuintes serão impactados: 10 milhões se tornarão isentos, enquanto outros 16 milhões pagarão menos tributos. Por outro lado, o Governo Federal sinalizou que os contribuintes com renda acima de R$ 50 mil devem enfrentar maior tributação, mas as alíquotas para esses grupos ainda não foram definidas.
O contexto econômico e o momento da decisão
Embora a medida seja vista como um avanço social, especialistas como Rafael Mendes, consultor financeiro e especialista em investimentos, apontam desafios em sua implementação. Segundo Mendes, a decisão ocorre em um período sensível da economia brasileira, marcado pela alta dos juros. A taxa Selic, atualmente em 12,25% ao ano, pode chegar a 14,25% em março de 2025, segundo projeções do Comitê de Política Monetária (Copom).
"A isenção é positiva, principalmente em um país com tamanha desigualdade de renda. No entanto, o momento escolhido é preocupante, considerando a pressão inflacionária e a necessidade de equilíbrio entre política fiscal e monetária", explicou Mendes.
Tributação indireta e equilíbrio fiscal
Outro ponto destacado é a alta carga de impostos indiretos, que afeta desproporcionalmente os trabalhadores de baixa renda. Mendes alerta para a necessidade de um ajuste nos gastos públicos. "O fiscal tem que gastar menos. É essencial que haja um equilíbrio entre arrecadação e gastos, para evitar pressões adicionais sobre a economia", afirmou.
Impactos a curto e longo prazo
A curto prazo, a medida traz alívio financeiro para milhões de brasileiros, aumentando o poder de compra e estimulando o consumo. Porém, a longo prazo, há incertezas sobre como o Governo compensará a redução na arrecadação. Ajustes em outras áreas fiscais ou cortes nos gastos públicos podem ser necessários para manter a sustentabilidade econômica.
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