Moana 2 abandona feminismo para destacar trabalho em equipe

A sequência de "Moana" promete impactar os fãs com uma longa e intensa batalha contra Nalu, o Deus das Tempestades. Moana, o semideus Maui e um grupo diversificado de marujos, incluindo moradores da ilha, animais e até um coco guerreiro, protagonizam uma luta de contornos épicos, distinta das narrativas usuais da Disney. A ação realista e sem alívios cômicos ou música, com imagens sombrias e personagens temerosos, cria um clima que pode ser assustador para crianças pequenas.

Abertura decepcionante
Apesar do impacto da cena de ação, "Moana 2" começa com uma das piores introduções já vistas em animações da Disney. A dificuldade em reconectar o público ao universo da protagonista e a apresentação apressada de novos personagens comprometem a imersão no enredo.

Foco no trabalho em equipe
Diferente do primeiro filme, que abordava temas como o enfrentamento ao machismo, a continuação foca no incentivo ao trabalho coletivo. No entanto, o filme falha em desenvolver seus coadjuvantes. Personagens como o coco guerreiro, que tem um papel relevante em certo momento, são rapidamente deixados de lado, enfraquecendo a narrativa.

Personagem principal sem conflitos
Moana continua sendo a figura central, presente em quase todas as cenas. No entanto, sua evolução parece confusa e carece de um conflito interno claro, o que prejudica sua profundidade como protagonista. Ainda assim, os traços da personagem, marcados por expressividade e movimentos dinâmicos, permanecem como pontos fortes.

"Moana 2" apresenta altos e baixos, equilibrando momentos de ação impressionantes com desafios narrativos que limitam o impacto emocional do filme.