Em períodos de calor intenso, os cuidados com os pets precisam ser redobrados. Um ponto fundamental, e ainda pouco comentado, é evitar passeios nos horários mais quentes do dia, quando o asfalto está muito quente e pode queimar as patas dos animais.
Cachorro tomando água
Foto: Reprodução / Redes Sociais
A orientação é priorizar passeios noturnos, após as 19h, quando a temperatura do chão já está mais baixa e o sol não está mais tão forte. O asfalto acumula calor ao longo do dia e funciona como um “solo quente”, que pode causar queimaduras e grande desconforto aos pets.
Além disso, a distância dos passeios deve ser reduzida em dias de muito calor. Se em temperaturas amenas o tutor costuma caminhar cerca de um quilômetro com o animal, em ondas de calor intenso esse mesmo percurso pode ser excessivo. Nesses dias, até 100 metros já podem representar um esforço grande para o pet, dependendo do porte, da condição física e da intensidade do calor.
Manter o animal bem hidratado é essencial. Tutores têm recorrido a soluções simples, como usar garrafas PET com água congelada, que servem para o pet brincar e ao mesmo tempo se refrescar. Esse tipo de “brinquedo gelado” ajuda a aliviar o calor e torna o ambiente mais confortável.
Outra opção são os tapetes termais, que ajudam a resfriar o corpo dos animais e podem ser um aliado importante nos dias mais quentes, especialmente para quem vive em locais com pouca ventilação.
O calor extremo também afeta fortemente os animais em situação de rua, que não têm acesso a um ambiente interno fresco. Muitos deles procuram portas de estabelecimentos com ar-condicionado para se deitar e tentar aliviar a temperatura.
Nesses casos, a recomendação é clara: não expulsar nem maltratar esses animais. Eles estão apenas buscando um lugar para se refrescar, já que não contam com um lar para isso. Permitir que eles fiquem deitados na porta, sem incomodar ninguém, é um gesto simples de empatia que pode fazer muita diferença para o bem-estar desses cães.
