Repactuação de Mariana terá Alexandre Silveira como representante do governo Lula

Ministro de Minas Energia disse que cuidados socioambientais será uma de suas prioridades

Por Plox

31/01/2023 08h29 - Atualizado há mais de 1 ano

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), será o responsável por representar o governo federal nas negociações da repactuação do Acordo de Mariana. O ex-senador mineiro foi o escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Durante o seu discurso de posse quando assumiu o ministério no dia 2 de janeiro, Silveira relembrou os desastres ambientais que aconteceram em Minas e disse que não esquecerá de Mariana e Brumadinho. Ele também garantiu que irá “investir recursos e esforços na fiscalização ferrenha de segurança de barragens”, com o intuito de impedir que novos rompimentos de barragens voltem a ocorrer.

Silveira lembro das tragédias ambientais em Minas durante a sua posse. Foto: Plox/Reprodução.

 

Na semana passada, o ministro esteve em Minas Gerais no dia que o rompimento da barragem em Brumadinho completou quatro anos. “Vamos nos solidarizar com todas as famílias que perderam seus entes queridos na Tragédia de Brumadinho. E reafirmar o compromisso do governo de que não haverá nenhuma atividade minerária sem segurança, sem respeito à vida e sem priorizar o meio ambiente, seguindo a mais estrita legalidade", disse na ocasião.

O ministro também teve a oportunidade de se encontrar com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que solicitou à Silveira que os atingidos tenham a oportunidade de participar efetivamente das negociações da repactuação do Acordo de Mariana. 

Repactuação

Diferente do pacto feito no rompimento de Brumadinho, a negociação do rompimento de Mariana além de envolver o governo federal, envolve o estado de Minas e o do Espírito Santo. As empresas também são três: Samarco, Vale e BHP Billiton.

O governo mineiro espera receber cerca de R$ 74 bilhões, o dobro de que recebeu da Vale no acordo de Brumadinho. A negociação ainda poderá ter parte da verba recebida pelo governo federal aplicada em ações no Estado.


 

Destaques