Drex: A revolução financeira digital do Brasil e seus impactos nos negócios e na vida cotidiana

Entenda como o Real Digital, conhecido como Drex, está transformando o mercado financeiro e abrindo novas oportunidades de negócios

Por Plox

31/01/2024 15h27 - Atualizado há 6 meses

A inovação financeira brasileira dá um salto significativo com a introdução do Drex, o Real Digital, marcando o início da tokenização da economia no país. Esta mudança foi o foco da palestra de Bruno Grossi, gerente de tecnologias emergentes do Inter, e Bruno Moniz, engenheiro de blockchain do time de tecnologia do Inter, no evento On the Road de Tendências, organizado pelo Órbi Conecta, um hub de inovação de Belo Horizonte.


BitcoinUnsplash | Reprodução

O Surgimento e Evolução do Blockchain Bruno Moniz relembrou o nascimento do blockchain com o surgimento do Bitcoin em 2008 nos Estados Unidos. Satoshi Nakamoto, o criador anônimo do Bitcoin, introduziu a ideia de uma moeda digital descentralizada baseada em blockchain em meio à crise financeira global, quando a confiança nos bancos estava em queda. Desde então, o mercado de criptomoedas, incluindo derivados do Bitcoin como o Dogecoin e plataformas como Ethereum, cresceu exponencialmente, alcançando um valor de mercado de 2,9 trilhões de dólares em 2022.

Blockchain: Tecnologia e Funcionalidades A blockchain, uma Distributed Ledger Technology (DLT), oferece vantagens como descentralização, imutabilidade, transparência e segurança nas transações financeiras. Esta tecnologia não apenas permite transações seguras, mas também elimina a necessidade de uma autoridade central, aumentando a eficiência e reduzindo os custos.

Drex e o Sistema Financeiro Brasileiro O Drex surge como uma Central Bank Digital Currency (CBDC), uma ideia que ganhou força desde a proposta do Banco de Compensações Internacionais em 2016. A intenção é usar a tecnologia DLT e blockchain para emitir moedas digitais reguladas pelo governo, integrando os benefícios do universo das criptomoedas em um ambiente regulamentado. O Brasil, com projetos como o PIX, se destaca nesse cenário, buscando integrar essas tecnologias ao Sistema Financeiro Nacional.

Potencial e Desafios do Drex Embora o impacto imediato do Drex seja mais perceptível entre bancos e instituições financeiras, ele promete, a longo prazo, trazer uma variedade de novos investimentos e maior integração com a economia real. O Drex utiliza a tecnologia Hyperledger Basel, permitindo não apenas a transferência do Real, mas também de títulos públicos e outros ativos. Um dos principais desafios para o Drex é garantir acessibilidade, escalabilidade e privacidade nas transações.

Futuro da Economia Tokenizada O Drex abre caminho para uma economia tokenizada, transformando ativos do mundo real em tokens digitais. Isso inclui a possibilidade de fracionar propriedades, como imóveis e obras de arte, facilitando o acesso e a transferência de ativos. A economia tokenizada promete trazer maior inclusão financeira e criar novos produtos, como seguros personalizados e tokenização de bens como tratores ou prédios.

Inovação e Crescimento do Banco Inter O Banco Inter, que liderou a discussão sobre o Drex, tem sido um pioneiro em serviços digitais inovadores desde sua fundação em 1994. Com cerca de 30 milhões de clientes, o banco alcançou reconhecimentos significativos, incluindo prêmios por sua excelência em serviços e foco no cliente, consolidando-se como referência em tendências financeiras e inovação.

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