Polícia procura nos telefones da mãe e padrasto de Henry mensagens apagadas

Aparelhos foram apreendidos na operação

Por Plox

31/03/2021 14h46 - Atualizado há mais de 3 anos

O vereador Jairinho, padrasto do menino, e os pais da criança, Monique Medeiros e Leniel Borel tiveram seus celulares apreendidos pela polícia para dar continuidade à investigação por crime contra Henry, de quatro anos, que morreu no dia 8 de março no Rio de Janeiro.

A intenção da polícia é recuperar as mensagens deletadas do médico e vereador (Solidariedade) e de Monique Medeiros. Os celulares vão passar por perícia e será utlizado um programa a fim de que os diálogos  apagados sejam restaurados.

O telejornal "RJ2", da TV Globo, apurou que em um dos celulares confiscados na casa do vereador diálogos foram delatados. O mesmo ocorreu com um dos quatros celulares apreendidos na residência da mãe do menino.

Quem também comentou sobre os diálogos supostamente apagados dos aparelhos da mãe e do padrasto de Henry foi o advogado deles, André França Barreto.  Ele defendeu a ideia de que não há motivo de estranhamento para esse atitude:

"Se apagaram ou não, não tenho essa informação. (...) Não conheço essa informação. E também não estranharia se apagasse porque é comum as pessoas apagarem as mensagens dos celulares. Eu, por exemplo, apago [as mensagens] dos meus [celulares]", afirmou o advogado.

Barreto relatou que depois que os aparelhos foram apreendidos, o telefone de sua cliente havia sofrido uma invasão de um hacker. Diante desse ocorrido, Monique teria tentado realizar um boletim de ocorrência, mas a tentativa foi fracassada. Porém, segundo o advogado, ela não desistiu e registrou que seu celular tinha sido invadido na Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca.

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