Criança com doença rara precisa de remédio de R$ 17 milhões para ter chance de vida
Robinho, de 10 anos, sofre com distrofia muscular de Duchenne e precisa de medicamento milionário para ter chance de sobrevivência
Por Plox
31/03/2025 11h33 - Atualizado há cerca de 1 mês

Diante da negativa legal, a única esperança da família está na solidariedade popular. O Elevidys representa a chance de barrar o avanço da doença degenerativa, que afeta os músculos de forma progressiva e compromete funções motoras e respiratórias.
“É um absurdo um medicamento custar isso, mas é a única esperança que temos para manter o Robinho vivo”, afirma a mãe.

Nos últimos meses, o estado emocional do menino também tem se agravado. Segundo Márcia, ele tem demonstrado comportamentos agressivos, especialmente na escola. A mãe precisou comparecer à instituição diversas vezes para lidar com os episódios. Robinho expressou seu sofrimento à mãe dizendo que não queria ter nascido com a doença, que só queria ser como os amiguinhos, poder correr e brincar.
“Ele sempre foi uma criança maravilhosa, nunca teve esses comportamentos. Está difícil pra ele aceitar essa condição”, desabafa.

Além dos desafios emocionais, o quadro clínico do garoto se complica. Durante a noite, Robinho sente falta de ar e precisa se sentar na cama para conseguir respirar. Márcia já agendou uma polissonografia para avaliar a necessidade de uso de aparelhos respiratórios. A distrofia muscular de Duchenne costuma evoluir com dificuldades respiratórias entre os 10 e 12 anos, e o uso de suporte mecânico se torna cada vez mais frequente.

“Não dá para mentir e dizer que ele está bem, porque não está. Ele sente o ar tampado, e isso me apavora. Saber que ele pode precisar de aparelhos 24 horas por dia em pouco tempo me sufoca. Mas eu não posso parar. Tenho uma missão: salvar o meu filho”
A mãe está promovendo eventos e mobilizações para arrecadar o valor necessário. Apesar da dificuldade, ela garante que continuará lutando: “O Robinho é uma criança incrível e merece viver. Eu não vou desistir dele”.
