Bolsonaro volta a defender liberação de armas no país

Uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta terça-feira (31) mostra que 7 em cada 10 brasileiros não acreditam que o armamento traz maior segurança para as pessoas

Por Plox

31/05/2022 20h31 - Atualizado há quase 2 anos

O presidente da república, Jair Bolsonaro (PL), voltou a defender o armamento da população nesta terça-feira (31/05), durante o discurso da entrega de um complexo esportivo na cidade de Jataí, interior de Goiás, a 530 km de Brasília.

O chefe do executivo repetiu o seu conhecido bordão: "Povo armado jamais será escravizado" e disse que: "A arma de fogo nas mãos do cidadão de bem mais que defender a sua família, passa a defender a sua pátria”.

A pauta de armas é uma das bandeiras de Bolsonaro e tem ganhado ânimo na Câmara dos Deputados, incentivada pela  frente parlamentar composta por políticos que defendem o armamento.

Veja o vídeo:

 

 

A Comissão de Segurança Pública deve analisar, nesta terça-feira (31/05), o PL (Projeto de Lei) 5417/2020, de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um dos filhos do presidente. Se a proposta for aprovada, o texto entra para a listagem de aproximadamente 20 projetos que serão apresentados ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para seguir diretamente ao plenário e ter a tramitação acelerada.

O texto torna flexível as normas de publicidade de armas no Brasil em qualquer veículo de comunicação, inclusive redes sociais, plataformas digitais e aplicativos de mensagens.

Uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta terça-feira (31) mostra que 7 em cada 10 brasileiros não acreditam que o armamento traz maior segurança para as pessoas. 

O Datafolha apontou que 72% dos entrevistados discordaram da afirmação de que “a sociedade brasileira seria mais segura se as pessoas andarem armadas para se proteger da violência", 26% concordaram. 

Segundo a pesquisa, também 71% dos entrevistados não concordam com a ideia de que é preciso facilitar o acesso de pessoas às armas, enquanto 28% concordam e 1% não responderam.


 

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