Coragem e resiliência: a luta de Lavínia por um novo coração

Sua espera, que durou mais de um mês na cidade de São Paulo, finalmente chegou ao fim na última terça-feira, 30 de maio.

Por Plox

31/05/2023 12h28 - Atualizado há mais de 1 ano

A mineira Lavínia Machado Cruvinel Lacerda, uma menina de apenas 10 anos, da cidade de Medeiros, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, nasceu enfrentando uma batalha diária contra a cardiopatia. Com um diagnóstico de miocardiopatia hipertrófica, caracterizada pelo desenvolvimento excessivo do músculo cardíaco, Lavínia precisava de um transplante de coração para ter uma chance de uma vida melhor. Sua espera, que durou mais de um mês na cidade de São Paulo, finalmente chegou ao fim na última terça-feira, 30 de maio.

 

Foto: Reprodução Instagram

Uma Nova Vida: Lavínia Recebe Seu Transplante de Coração

No Hospital Albert Einstein, em São Paulo, Lavínia passou por uma cirurgia que durou cerca de quatro horas, segundo relatos de sua mãe, Michele Cristina Machado Cruvinel Lacerda. Com sucesso na operação, a pequena paciente pôde retornar à Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) onde estava internada desde novembro do ano anterior.

O primeiro contato com a família após o procedimento foi um momento de emoção e alívio. Quando questionada sobre como se sentia, a jovem guerreira respondeu com firmeza e otimismo: "Eu sinto que eu estou mais forte". Já no dia seguinte à cirurgia, Lavínia estava desentubada, conversando e se recuperando de forma surpreendente.

O Próximo Capítulo: Recuperação e Conscientização Sobre a Doação de Órgãos

Embora a cirurgia tenha sido um sucesso, a luta de Lavínia continua. Ela permanecerá internada por mais duas semanas para realizar exames e verificar a compatibilidade de seu novo coração com o organismo. Essa é uma etapa crucial que será acompanhada pelo resto de sua vida.

No meio de sua própria batalha, a família de Lavínia também fez um apelo emocionado para que mais pessoas discutam sobre a doação de órgãos. Em uma declaração, Michele destacou a importância deste ato de generosidade, mencionando a perda trágica de uma menina chamada Gaby, de 4 anos, que infelizmente não resistiu enquanto esperava por um transplante. A família que doou o coração que agora pulsa no peito de Lavínia permanece anônima, mas a gratidão da família Lacerda é infinita.

A história de Lavínia, agora fortalecida por seu novo coração, é um lembrete poderoso da importância da doação de órgãos e da esperança que ela pode trazer para muitas famílias.

Destaques