Fabiana Justus expressa gratidão a doador de medula óssea: "salvou minha vida"

Influenciadora compartilha reflexão sobre a importância da doação de medula óssea após passar pelo procedimento em março

Por Plox

31/05/2024 10h40 - Atualizado há cerca de 2 meses

A influenciadora digital Fabiana Justus, de 37 anos, revelou sua profunda gratidão ao doador de medula óssea que ajudou a salvar sua vida. Na noite de quinta-feira (30), após colocar seu filho Luigi, de nove meses, para dormir, Fabiana compartilhou suas reflexões sobre a experiência. "Mal sabe ele que salvou a vida de uma pessoa, quer dizer, acho que ele imagina, mas mal sabe ele que sou grata”, disse. Ela também expressou o desejo de conhecer seu doador no futuro, caso ele esteja disposto.

Reprodução: Redes Sociais

A jornada da doação

Fabiana, filha de Roberto Justus, detalhou o processo da doação, destacando que seu doador vive no exterior. “A única informação que eu tenho é que ele é de fora do Brasil e é um homem. Por enquanto só posso saber disso, depois vou poder escrever carta e, possivelmente, conhecer, se Deus quiser”, explicou.

Diferente dos transplantes de órgãos sólidos, onde há uma fila de espera, o transplante de medula óssea depende da compatibilidade específica entre doador e receptor. “O órgão sólido pode servir para várias pessoas, mas a medula óssea tem que ser compatível com uma pessoa”, esclareceu Fabiana. O doador precisa estar registrado no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), e os testes de compatibilidade são feitos tanto no sistema nacional quanto internacional.

Fé e gratidão

Fabiana contou que rezou intensamente para que tudo desse certo e que seu doador estivesse apto e disposto a doar. “Meu doador graças a Deus estava super apto a doar, ele entendeu a urgência que meus médicos explicaram lá no documento e ele doou muito rápido”, relatou.

Entendendo o transplante

Mariana Chalup, hematologista do Cancer Center Oncoclínicas, explicou que, ao contrário dos órgãos sólidos, a medula óssea é um tecido líquido. O paciente passa por altas doses de quimioterapia para destruir a medula doente e recebe a medula saudável através de um cateter, como se fosse uma transfusão. “Essas células sanguíneas do doador vão ficar então circulando por um período no corpo desse paciente até que elas consigam encontrar o local restrito da medula óssea, da produção de células sanguíneas. E elas vão amadurecer e voltar a produzir os componentes do sangue”, detalhou a médica.


 

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