Pesquisa Gerp aponta empate técnico entre Flávio Bolsonaro e Lula na corrida de 2026
Levantamento nacional com 2 mil entrevistados indica Flávio Bolsonaro com 42% e Lula com 41% em simulação de segundo turno, dentro da margem de erro
A Justiça Eleitoral de São Paulo determinou nesta sexta-feira (30) a cassação do diploma do vereador Rubinho Nunes (União Brasil), além de torná-lo inelegível por um período de oito anos.
Foto: Divulgação A decisão foi emitida pelo juiz Antonio Maria Zorz, da 1ª Zona Eleitoral — Bela Vista, com base na acusação de que o parlamentar utilizou indevidamente suas redes sociais durante a campanha para a prefeitura da capital em 2024. Segundo a sentença, Rubinho divulgou um laudo médico falso que associava o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), adversário político na disputa, ao uso de drogas e a um suposto surto psicótico.
De acordo com a decisão judicial, a publicação do laudo ocorreu na antevéspera da eleição, em conjunto com o então candidato a prefeito Pablo Marçal (PRTB). O documento afirmava que Boulos estaria em um “quadro de surto psicótico grave, com delírio persecutório, ideias homicidas, confusão mental e agitação”, e mencionava um exame toxicológico externo que teria dado positivo para uso de cocaína.
O juiz destacou que Rubinho não negou, em nenhum momento, ser o autor da publicação nas redes sociais. “Não há dúvidas de sua atuação na publicação do laudo falso em desfavor de Boulos, o que restou incontroverso já na primeira manifestação defensiva”, afirma Zorz.
A ação foi movida por Leonardo dos Reis Adorno Becker, que concorreu ao cargo de vereador em 2024 pela Federação PSOL-Rede. Já Pablo Marçal, citado como coautor da publicação, está sendo investigado em outro processo separado.
Após a divulgação da sentença, Guilherme Boulos compartilhou o título da matéria do site da Justiça Eleitoral em suas redes sociais com a legenda: ‘sextou’.
Rubinho Nunes também comentou o caso em seu perfil e classificou a decisão como “a maior injustiça da minha vida”. A sentença ainda é passível de recurso.
O caso gerou grande repercussão no cenário político e levanta novamente o debate sobre o uso de informações falsas em campanhas eleitorais.