HMC oferece apoio a mães e reforça importância da amamentação em Ipatinga

Hospital Márcio Cunha reforça importância do aleitamento materno e oferece apoio essencial às mães desde o parto

Por Plox

31/07/2025 15h31 - Atualizado há 3 dias

Durante a Semana Mundial da Amamentação, celebrada entre os dias 1º e 7 de agosto, o Hospital Márcio Cunha (HMC), em Ipatinga, intensifica as ações de apoio e orientação às mães, reforçando o aleitamento materno como um gesto essencial de amor, nutrição e saúde para os bebês.


A campanha, que integra o Agosto Dourado — mês de conscientização sobre a amamentação — tem como objetivo informar e incentivar mães, pais e redes de apoio sobre os benefícios e desafios da amamentação. O leite materno é considerado o padrão ouro de alimentação para os recém-nascidos.


Imagem Foto: Divulgação


Segundo a pediatra e neonatologista Dra. Fabíola Andrade, do HMC, embora natural, amamentar nem sempre é instintivo. “É preciso aprender a técnica, entender a importância da livre demanda e desconstruir mitos. O início pode ser desafiador, mas com informação e apoio, tudo se torna mais leve”, destaca.


A profissional explica que a pega correta é um dos primeiros fatores essenciais. O bebê deve abocanhar toda a aréola, com os lábios virados para fora, nariz livre e o queixo encostado na mama. A posição adequada entre mãe e filho também evita fissuras e dores. A livre demanda — ou seja, permitir que o bebê mame sempre que desejar — estimula a produção de leite e atende às necessidades do bebê sem seguir horários fixos.


Um dos mitos combatidos é sobre o colostro, primeiro leite produzido. “Apesar de ralo, ele é riquíssimo em anticorpos, funcionando como a primeira vacina do bebê”, explica Fabíola. Outro equívoco comum é acreditar que o leite materno pode ser ‘fraco’ ou insuficiente, especialmente se a mãe tiver seios pequenos. “Toda mulher saudável produz um leite adequado. O leite é gerado conforme o bebê mama”, completa.


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A médica reforça ainda que dores intensas, vermelhidão ou sangramentos nas mamas não devem ser normalizados. “Nestes casos, é necessário verificar a pega, a posição ou possíveis infecções, como candidíase no bebê ou mastite na mãe.”


Além dos aspectos técnicos, o apoio emocional à mãe é decisivo. “Ela precisa de apoio, não de julgamentos. A ajuda ideal envolve cuidado com a casa, alimentação, escuta e carinho. Muitas desistem por falta de acolhimento, e isso é uma responsabilidade coletiva”, pontua a pediatra.


No HMC, a amamentação é incentivada já na primeira hora de vida. As mães recebem orientações de técnicas de enfermagem durante o alojamento conjunto. A profissional Geisiane Cristina, por exemplo, realiza visitas diárias aos quartos para tirar dúvidas sobre a pega, posição e quantidade de leite. “A gente escuta, orienta e acolhe cada mãe. Mesmo as que já passaram por isso antes têm dúvidas e precisam de apoio”, afirma.


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A paciente Kellem de Oliveira, mãe da recém-nascida Olívia, compartilhou como o suporte recebido foi essencial. Diagnosticada com um adenoma de hipófise, ela temia dificuldades para amamentar. “Vim com medo, achando que seria complicado. Mas fui surpreendida pelo apoio constante da equipe. Isso me deu segurança e confiança para continuar”, conta emocionada.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, sem necessidade de água, chás ou outros complementos. Após esse período, inicia-se a introdução alimentar, mas o leite materno deve permanecer como principal fonte de nutrição até os dois anos ou mais.


No HMC, a amamentação é tratada como prioridade de saúde pública. O cuidado dedicado às mães neste início de jornada é essencial para garantir bebês mais saudáveis, mães mais confiantes e famílias mais seguras.


Com 60 anos de atuação, o Hospital Márcio Cunha conta com 558 leitos, três unidades, cerca de 500 médicos e uma ampla estrutura de alta complexidade que atende mais de 1,6 milhão de pessoas em 87 municípios mineiros. Em 2024, já realizou mais de 5 mil partos e segue como referência nacional em qualidade hospitalar.


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