Tragédia climática na China: chuvas deixam 60 mortos e dezenas de desaparecidos
Volume extremo de chuva causa enchentes e deslizamentos em Pequim e outras regiões; casa de repouso é duramente atingida
Por Plox
31/07/2025 11h18 - Atualizado há 2 dias
Pelo menos 60 pessoas morreram após uma semana de chuvas intensas que atingem a capital da China e regiões próximas.

A tragédia teve seu ápice na segunda-feira (28), quando a região de Miyun, em Pequim, foi atingida por um volume de chuva de 573,5 mm — considerado ‘extremamente destrutivo’ pelas autoridades locais. Em média, a cidade registra esse volume ao longo de um ano inteiro.
Deslizamentos de terra também foram registrados, provocando desaparecimentos e agravando ainda mais a situação em áreas rurais e periféricas.

Em Pequim, foram confirmadas 44 mortes e nove pessoas continuam desaparecidas, conforme atualização feita pelo vice-prefeito Xia Linmao nesta quinta-feira (31). A maioria das vítimas na capital estavam em uma casa de repouso localizada no distrito de Miyun.
Já na província vizinha de Hebei, os temporais causaram a morte de 16 pessoas. Em Chengde, oito mortes foram registradas e ao menos 18 pessoas seguem desaparecidas.

As autoridades chinesas enfrentam dificuldades para conter os efeitos das chuvas, que vêm sendo atribuídas, em parte, às mudanças climáticas e à desaceleração das atividades industriais. Essa foi uma das enchentes mais letais dos últimos anos na região de Pequim, segundo relatos da agência Reuters.