Polícia Civil indicia suspeito de estuprar a própria filha de 3 anos em Minas Gerais

Nesta terça-feira (31), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito policial e indiciou um homem, suspeito de estuprar a própria filha. O crime aconteceu em Carmo do Rio Claro, no Sul de Minas Gerais.

Segundo as investigações da Polícia Civil, os trabalhos de apuração tiveram início por meio do Conselho Tutelar, que relatou que a vítima teria sofrido violência sexual pelo pai dela, em julho deste ano.

De acordo com os policiais, em depoimento, a criança confirmou o abuso sofrido e relatou toda a dinâmica do crime. A mãe da vítima informou que nunca notou comportamento estranho, mas esclareceu que o suspeito é violento, usuário de drogas e já a agrediu fisicamente, bem como aos filhos.

O homem negou o crime aos policiais. As investigações foram realizadas pela equipe da Polícia Civil em Carmo do Rio Claro. O inquérito foi encaminhado à Justiça.
 

Criança de 13 anos escreve carta sobre suicídio por conta de abusos do tio em Ipatinga

Uma criança que sofria abusos sexuais do tio teve uma carta de suicídio descoberta pela avó. Para a mãe, a menina disse que tinha medo do tio conseguir estuprá-la e estava pensando em como sair desta situação. Um boletim de ocorrência foi registrado contra o suspeito.

O fato que aconteceu no bairro Esperança em Ipatinga-MG, deixou a criança com medo e sem saber o que fazer, segundo ela. De acordo com a Polícia Militar, a mãe da menina procurou a delegacia e disse que teve conhecimento da carta no último dia 15, através da avó da criança.

Ao ser perguntada o motivo de escrever a carta de suicídio, ela relatou que há mais de um ano vem sofrendo importunação sexual de seu tio, que reside no mesmo lote, porém trabalha em São Paulo. Ainda de acordo com a vítima, todas as vezes que o tio aparece e a encontra sozinha, começa a lhe passar a mão e segurar seu peito, sem dizer nada.

Ainda segundo o depoimento, ela completou dizendo que corre das situações tentando não ficar próximo dele, ou no mesmo ambiente que o suspeito estiver.  Em um determinado período, a vítima relatou que chegou a sentir vontade de suicidar, por não saber o que fazer e por não ter coragem de contar pra ninguém da família.

A única pessoa que a menina contou sobre os abusos, foi uma amiga que mora fora. Devido aos fatos, ela parou de ir a igreja, de sair de casa, de participar de projetos e mudou até seu jeito de vestir, pois sentia medo e vergonha. A menina ainda acrescentou que, embora os fatos lhe trouxessem transtornos, nunca houve violência ou ameaças por parte do homem.