Morador de Caeté em Minas Gerais denuncia "algazarra insuportável" causada por galos

Caeté, Minas Gerais – A convivência harmoniosa nas cidades muitas vezes é posta à prova por fatores inusitados, e em Caeté, localizada a 60 km de Belo Horizonte, a questão da vez é o ruído ensurdecedor dos galos. Em uma carta enviada ao Jornal Opinião, um morador identificado como D'Fonseca desabafou sobre a "proliferação desordenada de galinheiros" na área urbana da cidade e os transtornos causados pelo "grito de guerra insuportável" dos galos durante a madrugada.

O Incômodo Gritar dos Galos

Segundo D'Fonseca, o problema vai além de um simples canto matinal. "Galo não canta, galo grita, faz disputa escandalosa de gritos de guerra, uma algazarra na madrugada, que atrapalha o sono e até a oração", detalhou o morador na carta. Ele questiona a utilidade de tal barulho, afirmando que o som não é apenas perturbador para quem busca descanso, mas também desrespeita a lei do silêncio.

Consequências Além do Barulho

Mas o ruído não é o único problema apontado. D'Fonseca alerta para outras questões, como a proliferação de moscas e piolhos e o "mau cheiro de pena molhada e titica de galinha", fatores que ele considera incompatíveis com a vida urbana. "Galinheiro não tem nada a ver com área urbana, de região metropolitana, porque incomoda muita gente que trabalha ou estuda em horários alternados", concluiu o morador em sua carta.

Um Debate Mais Amplo

A carta trouxe à tona um debate que vai além do simples incômodo sonoro. Traz questionamentos sobre o que é aceitável ou não em espaços compartilhados e nos faz refletir sobre até onde vão os limites do convívio social nas áreas urbanas. Certamente, essa "algazarra no galinheiro", como D'Fonseca descreve, ainda terá muitos capítulos na cidade de Caeté e possivelmente servirá de exemplo para outras comunidades enfrentando dilemas semelhantes.