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Saúde
Uniube e Comarca de Uberaba criam espaço de acolhimento para vítimas de violência doméstica
Projeto pioneiro oferecerá apoio psicológico a mulheres, crianças e adolescentes vítimas de violência, com início previsto para 2026 no Fórum de Uberaba.
31/10/2025 às 17:35por Redação Plox
31/10/2025 às 17:35
— por Redação Plox
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A Universidade de Uberaba (Uniube) e a Comarca de Uberaba firmaram uma parceria para a criação de um espaço de acolhimento psicológico dedicado a mulheres, crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar. A iniciativa resulta de uma reunião entre representantes da universidade e juízes da Vara de Violência Doméstica e da Vara da Infância e da Juventude do município.
Foto: Divulgação
Apoio especializado às vítimas
O projeto está previsto para começar no primeiro semestre de 2026, com a proposta de garantir um ambiente seguro e receptivo para a escuta e o apoio emocional às vítimas em situação de vulnerabilidade. Além do suporte às pessoas atendidas, a ação permitirá que estudantes vivenciem uma prática humanizada, sensibilizando-os para as dimensões emocionais e sociais do fenômeno da violência.
Formação acadêmica aliada à defesa dos direitos humanos
A gestora do curso de Psicologia explicou que o acolhimento será acompanhado por docentes, proporcionando benefícios tanto para a formação acadêmica quanto para a comunidade. O primeiro contato visa reduzir a ansiedade e o medo das vítimas diante da audiência judicial.
Essa é uma prática que beneficia a comunidade e a formação acadêmica, ao fortalecer a defesa dos direitos humanos e a promoção da justiça e da dignidade das mulheres. Esse primeiro contato contribui para reduzir a ansiedade das vítimas e o medo em relação à audiência. Maria Regina Basílio
Ambiente reservado e diálogo produtivo
O juiz responsável pela Vara de Violência Doméstica ressaltou que a qualidade do atendimento aos públicos vulneráveis e a efetivação dos direitos são prioridades. Segundo o magistrado, o espaço foi pensado para ser reservado, garantindo proteção emocional para que as vítimas se sintam acolhidas e respeitadas.
Será um ambiente reservado, para que todos possam se sentir acolhidos, protegidos e respeitados. Assim, o diálogo com as vítimas torna-se mais produtivo. Quando uma mulher procura o Judiciário para pedir uma medida protetiva, é essencial que ela tenha um espaço em que se sinta segura antes ou depois da audiência. Essa iniciativa busca evitar a revitimização, promover o cuidado e oferecer suporte emocional Fabiano Garcia Veronez
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