Os mortos na operação policial mais letal já registrada no Rio de Janeiro são oriundos de oito estados diferentes, entre eles Pará e Bahia. A Polícia Civil identificou até agora 99 corpos de suspeitos, dos quais 39 vieram de fora do Rio, reforçando o alto grau de mobilização nacional envolvido na ação.
Vítimas da operação no Rio são de oito diferentes estados, incluindo Pará e Bahia
Foto: Agência Brasil
Levantamento da Polícia Civil revela que 78 dos mortos já tinham antecedentes criminais expressivos e 42 possuíam mandados de prisão pendentes. Entre as acusações, figuram crimes como homicídio, tráfico de drogas e roubo.
Além dos cariocas, a lista de mortos inclui suspeitos vindos do Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso e Paraíba. Os nomes divulgados pela polícia demonstram a origem diversa de alguns alvos, como PP (chefe do Pará), Chico Rato e Gringo (ambos de Manaus), Mazola (Feira de Santana), DG e FB (Baianos), Fernando Henrique dos Santos (Goiás), Rodinha (Goiânia) e Russo (Espírito Santo).
A megaoperação, realizada nos Complexos do Alemão e da Penha na última terça-feira, tinha como alvo as lideranças da facção Comando Vermelho (CV). Entre as lideranças visadas estava Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca” ou “Urso”, principal líder do grupo atualmente, que conseguiu escapar e segue sendo um dos criminosos mais procurados do estado.
Cerca de 2.500 policiais participaram da ação, que também mobilizou drones, helicópteros, veículos blindados e equipamentos para a remoção de barricadas. Durante o confronto, moradores foram vistos transportando corpos encontrados em áreas de mata na Penha até a Praça São Lucas, uma das principais da região.
Ao todo, 121 pessoas morreram durante a operação, sendo 117 suspeitos e quatro agentes de segurança. Os policiais mortos já foram sepultados. A polícia também prendeu 113 criminosos do Rio e 33 de outros estados.
O arsenal apreendido impressiona: foram encontradas 118 armas, das quais 91 fuzis, 26 pistolas, um revólver e 14 explosivos, além de uma tonelada de drogas que foi removida das mãos dos criminosos.
Em pronunciamento feito nas redes sociais, o governador do Rio de Janeiro expressou que o Estado continuará combatendo o crime organizado.
Continuaremos atuando com técnica e respeito à lei, para devolver o direito de ir e vir ao cidadão – Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro
O resultado da operação ilustra não apenas o alcance da criminalidade organizada, mas também o grau de integração das forças de segurança estaduais diante deste desafio.
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