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Brigitte Bardot é hospitalizada às pressas na França por doença grave

Ícone do cinema francês, Bardot, 91, segue internada após cirurgia e está sob observação em Toulon

17/10/2025 às 08:03 por Redação Plox

A atriz Brigitte Bardot, de 91 anos, foi hospitalizada às pressas em Toulon, no sul da França, após o diagnóstico de uma “doença grave”, conforme divulgado por veículos da imprensa europeia nesta sexta-feira. Ícone do cinema francês, Bardot foi submetida a uma cirurgia e segue internada sob observação médica.

A atriz de origem francesa Brigitte Bardot

A atriz de origem francesa Brigitte Bardot

Foto: Divulgação

Brigitte Bardot.

Brigitte Bardot.

Foto: Reprodução

A série 'Brigitte Bardot' retrata a jornada da renomada atriz francesa, símbolo do cinema global.

A série 'Brigitte Bardot' retrata a jornada da renomada atriz francesa, símbolo do cinema global.

Foto: Divulgação

E Deus Criou a Mulher, estrelado por Brigitte Bardot, é uma das atrações do Festival Varilux de Cinema Francês.

E Deus Criou a Mulher, estrelado por Brigitte Bardot, é uma das atrações do Festival Varilux de Cinema Francês.

Foto: Divulgação

Internação e estado de saúde

Segundo informações do Daily Mail, a atriz está hospitalizada há três semanas. Os detalhes sobre seu estado de saúde não foram divulgados oficialmente. Fontes próximas relataram que Bardot estava em sua casa, em Saint-Tropez, quando precisou ser transferida de emergência para a unidade médica.

Os médicos responsáveis afirmam que Brigitte Bardot apresenta boa recuperação, mas continuará sob monitoramento nas próximas semanas. Até o momento, representantes da atriz não se manifestaram publicamente sobre o quadro.

Da dança ao estrelato no cinema

Nascida em Paris em 28 de setembro de 1934, Brigitte Anne-Marie Bardot formou-se em balé clássico no Conservatório Nacional de Música e Dança. Aos 15 anos, já era destaque em capas de revistas como Elle e iniciou a carreira como modelo.

A estreia nas telas ocorreu em 1952, com “A Garota do Biquíni”. O estrelato internacional veio em 1956, com o filme “E Deus Criou a Mulher”, dirigido por Roger Vadim. A produção, marcada por cenas ousadas para a época, chegou a ser censurada em Hollywood, o que só impulsionou ainda mais a popularidade da atriz.

Bardot conquistou fama pela atitude provocadora e transformou-se em símbolo da liberdade sexual feminina, rompendo padrões conservadores e causando indignação em setores religiosos. Mesmo diante de boicotes recomendados por padres e críticas do Vaticano, seus filmes atiraram multidões aos cinemas.

Lá está Brigitte, esticada de ponta a ponta da tela, de cabeça para baixo e nua como o globo ocular de um censor – Crítico da época

Influência cultural e vida pessoal

No decorrer de sua trajetória, Bardot atuou em mais de 45 filmes e gravou cerca de 70 músicas, tornando-se referência estética e cultural. Criou a famosa “pose Bardot” — sentada, de pernas cruzadas e olhar provocante — e popularizou o decote ombro a ombro, que até hoje leva seu nome.

A atriz se casou quatro vezes: com Roger Vadim, Jacques Charrier, Gunter Sachs e Bernard d’Ormale, seu atual marido. Teve um filho com Charrier, Nicolas-Jacques, em 1960, mas manteve uma relação difícil com o herdeiro.

Não fui feita para ser mãe. Adoro animais e crianças, mas nunca fui adulta o suficiente para cuidar de uma criança – Brigitte Bardot

Nicolas foi criado pela família paterna e só retomou contato com a mãe ao longo dos anos 1990.

Notória por paixões intensas, Bardot também teve relacionamentos conhecidos com Sacha Distel e Warren Beatty.

Sempre busquei paixão. Quando ela acabava, eu fazia as malas – Brigitte Bardot

Transição para o ativismo e polêmicas

Em 1973, Bardot encerrou sua carreira artística aos 39 anos para tornar-se defensora dos animais. Fundou, em 1986, a Fundação Brigitte Bardot, dedicada ao resgate e proteção de animais, além de campanhas de esterilização. Vegetariana, chegou a doar grandes quantias para ajudar cães em Bucareste e ameaçou mudar-se para a Rússia após desentendimentos com um zoológico francês.

A atuação humanitária, porém, não impediu que Bardot fosse protagonista de novas controvérsias. Em 2004, foi condenada por incitação ao ódio racial por declarações em um livro e, na vida pública, seu apoio à extrema direita francesa reacendeu debates sobre sua figura.

Bardot é Bardot. Ela desafia qualquer definição – Marie-Dominique Lelièvre, escritora

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