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O número de cavalos mortos após uma possível intoxicação por feno contaminado no Instituto Camilla Costa, em Goiânia, subiu para nove. A nova morte foi confirmada nesta quarta-feira (15) e outros 20 animais permanecem sob cuidados veterinários.
Os cavalos eram integrantes das atividades do projeto de equoterapia realizado pelo instituto.
Os animais faziam parte do projeto de equoterapia do instituto, que oferece tratamento gratuito para crianças, adolescentes e idosos com diferentes condições de saúde. O local é reconhecido como referência em terapia assistida por cavalos, atendendo pacientes com autismo, TDAH, depressão, microcefalia, paralisia cerebral e idosos em processo de reabilitação pós-AVC.
Em entrevista, a fundadora Camilla Costa se emocionou ao relatar o sofrimento vivenciado no instituto, destacando a impotência diante do quadro dos cavalos.
Ver esses cavalos entrando em colapso, se contorcendo de dor e não poder fazer nada é uma sensação de impotência que eu nunca vou esquecer – Camilla Costa
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) informou que um fiscal esteve no local no início da semana e confirmou o adoecimento de 20 cavalos, sendo que seis já haviam morrido até aquele momento. No local, foram encontrados rolos de feno com sinais de possível contaminação por toxinas, o que levou à coleta de amostras para análise laboratorial, que poderá indicar a causa precisa da intoxicação.
Com mais duas mortes registradas entre terça (14) e quarta-feira (15), o número de animais mortos chegou a nove.
Segundo o veterinário José Bráulio Florentino, do Hospital Rural Veterinário, o tratamento dos cavalos tem focado na hidratação intensiva e no controle da produção de gases, um dos efeitos graves da possível ingestão do feno contaminado. O também veterinário Maxwuel Claudino informou que os animais seguem sob observação e recebem medicação contínua, mas ainda apresentam quadros de dores e dificuldades intestinais.
Sandro Batista Andrade, fornecedor do feno, afirmou que trabalha há 25 anos no setor e que nunca houve registro de mortes relacionadas ao produto fornecido. Ele declarou estar disponível para colaborar com as investigações das autoridades.
A Agrodefesa segue acompanhando o caso e aguarda o resultado das análises laboratoriais para confirmar se houve contaminação do alimento ou se a intoxicação teve outra origem.
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