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Sem CNH, motociclista que atropelou triatleta é julgado por tentativa de homicídio

Nayn José Sales responde por tentativa de homicídio após atropelar Luisa Baptista, que treinava para as Olimpíadas e ficou meses internada; júri popular decide seu destino nesta quarta (15)

15/10/2025 às 10:40 por Redação Plox

O motociclista Nayn José Sales enfrenta júri popular nesta quarta-feira (15), acusado de atropelar a triatleta Luisa Baptista. O julgamento acontece no Tribunal do Júri do Fórum da Comarca de São Carlos, às 10h da manhã. Luisa passou dois meses em coma após o acidente, mas conseguiu se recuperar e segue ativa em busca de Justiça.


A triatleta Luisa Baptista e o motociclista Nayn José Sales durante a audiência no Fórum de São Carlos.

A triatleta Luisa Baptista e o motociclista Nayn José Sales durante a audiência no Fórum de São Carlos.

Foto: Reprodução/EPTV

Acusação e defesa: dolo eventual ou imprudência?

Nayn Sales será julgado por tentativa de homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. O réu não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no momento do atropelamento, o que agravou a acusação.


A principal linha de defesa alega que Nayn não teve a intenção de matar, tratando o caso como uma fatalidade resultante de imprudência.


Luisa Baptista foi atingida por um veículo durante seu treinamento para as Olimpíadas na estrada de Santa Eudóxia, em São Carlos (SP).

Luisa Baptista foi atingida por um veículo durante seu treinamento para as Olimpíadas na estrada de Santa Eudóxia, em São Carlos (SP).

Foto: Reprodução/EPTV


Acidente durante preparação para as Olimpíadas

A triatleta foi atropelada em 23 de dezembro de 2023, enquanto treinava para as Olimpíadas na Estrada Municipal Abel Terrugi (SCA-329), em Santa Eudóxia, distrito de São Carlos. Após 100 dias de internação, sendo 60 deles em coma, Luisa Baptista retomou as atividades e passou a cobrar Justiça pelo caso.

Julgamento marca debate sobre crimes de trânsito

O caso ganhou repercussão nacional por não ser tratado como acidente de trânsito comum, mas como tentativa de homicídio. O Ministério Público (MP) destacou que o réu assumiu o risco de resultado fatal ao dirigir sem CNH, após participar de festa open bar na madrugada anterior, dirigindo em alta velocidade por trecho perigoso, na contramão de direção.


O processo seguiu para o Júri após entendimento do MP de que houve dolo eventual. O juiz responsável manteve a decisão, permitindo que o caso fosse julgado por cidadãos, e não apenas por um juiz.

Penas e possibilidade de redução

Se condenado por tentativa de homicídio simples, a pena para o motociclista varia de 6 a 20 anos de reclusão, com possibilidade de redução de um terço até dois terços. Como a vítima correu alto risco de morte, a expectativa é de redução mínima. Por exemplo, para uma pena-base de 12 anos, a estimativa é de 8 anos em regime fechado.

Júri popular e papel dos jurados

O Tribunal do Júri, previsto na Constituição, é formado por sete jurados que decidem casos de crimes dolosos contra a vida, como homicídio e aborto nas formas tentadas ou consumadas.


O julgamento está agendado para iniciar às 10h, no Fórum da Comarca de São Carlos, localizado no Centro da cidade.

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