A operação policial foi deflagrada nos bairros Jardim dos Comerciários, Califórnia e Piratininga, em Belo Horizonte. Além das prisões, a equipe da Delegacia Especializada de Homicídios em Ribeirão das Neves cumpriu mandados de busca e apreensão. Foram recolhidos os celulares dos suspeitos, que serão analisados no curso do inquérito policial.
Foto: reprodução
Em dezembro do último ano, na primeira fase da operação, uma mulher de 42 anos, e o filho dela, de 22, também foram presos temporariamente pela PCMG.
O crime
Adriana, que trabalhava como cirurgiã-dentista na capital, foi tirada de seu apartamento e levada a Ribeirão das Neves, até uma estação de tratamento de esgoto desativada, onde foi morta por carbonização.
O carro dela foi abandonado no dia seguinte, na região central do município. A partir da análise de imagens de segurança desse local, a mulher e o filho, que trabalhava como pedreiro, foram identificados e presos.
Dos quatro investigados, três trabalhavam para a vítima como pedreiros e servente na construção de uma casa na propriedade rural dela, localizada em Itambé do Mato Dentro, próximo a Itabira.
Motivação
O delegado responsável pelo caso, Fábio Moraes Werneck Neto, ressalta que o inquérito policial não foi concluído e os presos na operação de hoje ainda serão interrogados. “Contudo, partimos da hipótese de que o crime possa ter sido motivado por desavenças negociais entre a vítima e os envolvidos”, adiantou.
Ainda de acordo com Werneck, há informações de que a vítima estaria insatisfeita com um dos investigados, que atuava como empreiteiro e subcontratava os demais trabalhadores. Ele pretendia transferir a função para outro dos suspeitos. “Estamos verificando também se houve desavenças em função de valores pagos na obra e possíveis cobranças de comprovantes de compras da vítima aos suspeitos, mas tudo está sob investigação”, pontuou o delegado.
Provas
Durante os trabalhos periciais, a Polícia Civil recolheu elementos que confirmaram a violação do cofre no apartamento da vítima, o que pode indicar também o crime de furto. Foram analisadas impressões digitais no imóvel, sendo compatíveis com a de um dos suspeitos preso na primeira fase da operação policial. A PCMG também irá confrontar as digitais da dupla presa hoje.
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