Síndica e amante são denunciados por morte de empresário pelo Ministério Público

Na denúncia da promotora Debora Cagy Erlich, Leonardo realizou os disparos contra o empresário a pedido da amante

Por Plox

02/04/2021 16h08 - Atualizado há mais de 3 anos

Nesta semana, o Ministério Público do Rio de Janeiro ofereceu uma denúncia contra o casal acusado de planejar e matar o empresário Carlos Eduardo Monttechiari. Priscilla Laranjeira Nunes de Oliveira era síndica do condomínio London Green Park, na Barra da Tijuca e teria combinado com o supervisor do local e amante dela, Leonardo Gomes da Lima para que ele matasse o empresário.

Na denúncia da promotora Debora Cagy Erlich, Leonardo realizou os disparos contra o empresário a pedido da amante. 

De acordo com a promotora, o homicídio foi torpe e de difícil defesa. Segundo as informações, Carlos foi assassinado após marcar uma reunião com os proprietários de imóveis do condomínio, onde ele iria denunciar irregularidades e um desvio de R$ 800 mil por parte de Priscilla. 

Foto: Reprodução

 

Entenda o caso;

Nessa terça-feira (16), uma síndica e seu amante foram presos por suspeita de assassinar um morador do prédio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O crime aconteceu após o homem ter descoberto um desvio de cerca de 800 mil reais do prédio, feito pela própria síndica.

Na reportagem feita pela TV Globo, mostra o momento em que o amante que trabalha no prédio, desce de um carro e vai até o carro do empresário Carlos Eduardo Monttechiari, onde realizou os disparos. O homem chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Carlos chegou a ser síndico do prédio durante um tempo, mas logo depois Priscilla assumiu o posto. Ainda de acordo com as informações, os dois não se davam bem. Após convocar todo o prédio para uma reunião, o empresário foi morto na porta do seu serviço, no dia 1º de fevereiro.

 

Foto: Reprodução

 

As investigações dão conta que os disparos foram feitos pelo próprio amante de Priscilla, que usava no momento do acontecido um carro que estava em nome da mulher. A Polícia Civil foi até o prédio e prendeu o casal. O suspeito dos disparos tentou fugir, mas foi cercado pelos policiais.

O carro apesar de ter sido modificado, por troca de pneus e a retirada de adesivos foi reconhecido pelos policiais por causa de uma amassado na parte da frente do veículo, próximo a porta do passageiro. 

A síndica e o amante ficarão presos por 30 dias, até o fim das investigações do caso.

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